Este artigo não cita fontes confiáveis. (Dezembro de 2017) |
Título original |
(en) 84, Charing Cross Road |
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Língua original | |
Autor |
Helene Hanff (en) |
Genéros |
84 Charing Cross Road é o título de um livro de 1970 de Helene Hanff, posteriormente transformado em peça teatral e filme, que conta a história romanceada da escritora americana que, tendo dificuldades para encontrar obras raras em seu país, passa a corresponder-se ao longo de vinte anos com um livreiro londrino, chamado Frank Doel da firma Marks & Co. (co-proprietário de uma espécie de sebo, situada no endereço que dá título à obra).
A correspondência de Hanff com Doel começa em 1949, depois que ela tinha visto um anúncio publicado no suplemento literário de um jornal novaiorquino. A Doel coube atender-lhe aos pedidos. Com o tempo a amizade postal foi crescendo, não apenas com Doel, mas também com seus sócios e passou a envolver a troca de presentes no natal, nos aniversários, o envio de alguns alimentos para compensar a escassez pela qual passava a Inglaterra de pós-guerra. O teor das cartas variava bastante, desde a discussão sobre os sermões de John Donne, receitas de pudim, beisebol até a coroação da Rainha Elizabeth II.
Hanff protelou a visita aos seus amigos britânicos por muitos anos. Doel morreu em dezembro de 1968, e a livraria foi fechada. Visitou o lugar no verão de 1971, quando a loja já tinha fechado. Registou esta viagem no seu livro de 1973, The Duchess of Bloomsbury Street.
Uma placa de metal circular hoje ostenta o prédio em que funcionou a livraria, como marco do local onde a história ocorreu.