Código Padrão Americano para o Intercâmbio de Informação (do inglês American Standard Code for Information Interchange - ASCII, pronunciado [áski]) é um sistema de representação de letras, algarismos e sinais de pontuação e de controle, através de um sinal codificado em forma de código binário (cadeias de bits formada por vários 0 e 1), desenvolvido a partir de 1960, que representa um conjunto de 128 sinais: 95 sinais gráficos (letras do alfabeto latino, algarismos arábicos, sinais de pontuação e sinais matemáticos) e 33 sinais de controle, utilizando 7 bits para representar todos os seus símbolos.[1]
Note que como cada byte possui 8 bits, o bit não utilizado pela tabela ASCII pode ser utilizado de formas diferentes. Por exemplo, o padrão UTF-8 utiliza o bit excedente do primeiro byte para indicar que o Code point tem um valor que excede os valores da tabela ASCII (acima de 127) e necessitará de mais bytes para ser representado. Já a Microsoft utilizou este bit excedente para codificação de caracteres adicionais no Windows Code Page. Outra utilização do bit excedente é informar a paridade em transmissões assíncronas de baixa velocidade. A existência de um bit excedente em cada byte cria oportunidades para utilizar os 7 bits da Tabela ASCII em diferentes codificações não padronizadas, algumas vezes chamadas de "Tabela ASCII", que erroneamente passa a ideia que a Tabela ASCII foi oficialmente ampliada para utilizar 8 bits, fato que nunca ocorreu.
A codificação ASCII é usada para representar textos em computadores, equipamentos de comunicação, entre outros dispositivos que trabalham com texto. Desenvolvida a partir de 1960, grande parte das codificações de caracteres modernas a herdaram como base.
Os sinais não-imprimíveis, conhecidos como caracteres de controle, são amplamente utilizados em dispositivos de comunicação e afetam o processamento do texto.
O código ASCII é muito utilizado para conversão de Código Binário para Letras do alfabeto maiúsculas ou minúsculas.