Aglomerado globular é a denominação dada a um tipo de aglomerado estelar cujo formato aparente é esférico e cujo interior é muito denso e rico em estrelas antigas, podendo, inclusive, ter até um milhão de estrelas, mantidas juntas pela ação da gravidade.[1] Os aglomerados globulares são conhecidos por conterem uma nebulosa planetária[2][3][4][5][6][7] e geralmente localizam-se longe do plano galáctico e, às vezes, muito além disso, no distante espaço intergaláctico.
O tamanho médio aproximado de um aglomerado globular é de 100 anos-luz. A grande maioria desses aglomerados se formaram há mais ou menos 13 bilhões de anos e possuem portanto algumas das estrelas mais velhas já catalogadas. Lá existe uma grande quantidade de anãs vermelhas, que possuem poucos elementos pesados, pois foram formadas antes de tais elementos serem gerados nas explosões das supernovas.
Alguns poucos aglomerados globulares brilhantes, como Omega Centauri e M13, aparecem como formas estranhas a olho nu. Se vivêssemos em um planeta situado num aglomerado globular não existiria noite, tamanho é o brilho e o número de estrelas próximas uma das outras que existem nesse tipo de aglomerado.[8]
↑Illingworth, Valerie (1994). The facts on file dictionary of astronomy (em inglês) 3rd ed. New York: Facts on File. p. 186-187. ISBN0-8160-3184-3
↑Possible Subgroups of Globular Clusters and Planetary Nebulae in NGC 5128] por Kristin A. e William E. Harris em 16 Nov 2010 na Biblioteca da universidade de Cornell sob os artigos arXiv:1011.3558 [astro-ph.CO] e arXiv:1011.3558v1 [astro-ph.CO]
↑Boyd, Richard N. (2008). An introduction to nuclear astrophysics. [S.l.]: University of Chicago Press. p. 376. ISBN0-226-06971-0