Agricultura convencional

A agricultura convencional é a modalidade de manejo agrícola dominante, desde a chamada Revolução Verde do final dos anos 1960,[1] quando ocorre a introdução de novas tecnologias, incluindo novas variedades de grãos (especialmente trigo e arroz), introdução de agroquímicos (fertilizantes e agrotóxicos), novos métodos de irrigação e cultivo, incluindo a mecanização. Tudo isso tem sido, desde então considerado como um "pacote de práticas" para substituir a tecnologia "tradicional" e para ser adotado em bloco.[2] Basicamente, esse modelo se caracteriza pela monocultura, grande escala de produção, alta produtividade, custos decrescentes, amplo uso da mecanização, insumos químicos e engenharia genética.

Atualmente, a agricultura convencional é parte essencial de um complexo sistema de relações fornecedor-cliente - o sistema do agronegócio. A expressão "agricultura convencional" surge em oposição a formas "alternativas" ou tradicionais de produção agrícola e, eventualmente, tem uma conotação negativa.[3]

  1. Hazell, Peter B.R. (2009). The Asian Green Revolution. IFPRI Discussion Paper. [S.l.]: Intl Food Policy Res Inst. GGKEY:HS2UT4LADZD 
  2. Farmer, B. H. (1986). «Perspectives on the 'Green Revolution'in South Asia». Modern Asian Studies. 20 (1): 175–99. doi:10.1017/s0026749x00013627 
  3. Konventionelle Landwirtschaft im I.M.A. Agrarlexikon (Memento vom 13. abril 2016 im Internet Archive)}

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