Alfabeto aramaico | |
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Tipo | Abjad |
Línguas | aramaico |
Período de tempo
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200 a.C. até hoje |
Sistemas-pais
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Hieróglifos egípcios
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Sistemas-filhos
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Alfabeto hebraico Alfabeto de Palmira |
Direção | Direita-para-esquerda |
ISO 15924 | Armi, 124
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Conjunto de carateres Unicode
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U+10840–U+1085F |
O sistema de escrita aramaico foi um abjad[1][2] muito difundido na região da Mesopotâmia a partir do séc 2 a.C., sendo então adotado pelos persas.
Diferente do latim que caiu em desuso por volta de 1300, o aramaico ainda hoje é uma língua ativa em algumas regiões do interior da Síria,[3] da Turquia[4] e do Iraque.[5]
O aramaico é um idioma muito esclarecedor para a história da humanidade e sua importância reside no fato de ser o elo para conhecer a pronúncia dos nomes e dos sons das consoantes que formam o alfabeto hebraico; língua que esteve em desuso quotidiano (porém manteve o uso na religião judaica), muito antiga que até meados do século XX era impronunciável devido à ausência das vogais.
Diferente do alfabeto hebraico, o aramaico sempre foi usado no interior da Síria e sua preservação se deve ao fato de ser escrito e falado pelos aldeões cristãos que durante milênios habitavam as diversas cidades ao norte de Damasco, entre elas reconhecidamente em Ma'lula e Yabrud "onde Jesus Cristo morou por 3 dias"[carece de fontes] e outras aldeias da Mesopotâmia por onde Cristo passou[carece de fontes], como Tur'Abdin e Mardin ao sul da Turquia.
No início do século passado, devido a perseguições políticas e religiosas fizeram com que milhares desses cristãos imigrassem para o ocidente onde hoje restam poucas centenas deles.
A Western Aramaic dialect survives only in three villages in the Anti-Lebanon (two Muslim, and one—Ma‘lula—Christian)