Allonautilus

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Ilustração de Allonautilus scrobiculatus retirada de obra do século XIX: Systematisches Conchylien-Cabinet.
Ilustração de Allonautilus scrobiculatus retirada de obra do século XIX: Systematisches Conchylien-Cabinet.
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Mollusca
Classe: Cephalopoda
Subclasse: Nautiloidea
Ordem: Nautilida
Agassiz, 1847[1]
Família: Nautilidae
Blainville, 1825[2]
Género: Allonautilus
Ward & Saunders, 1997[2]
Distribuição geográfica
A região da Papua-Nova Guiné (à esquerda), Arquipélago de Bismarck (ao centro) e Ilhas Salomão (à direita), no oceano Pacífico, é o habitat do gênero Allonautilus.
A região da Papua-Nova Guiné (à esquerda), Arquipélago de Bismarck (ao centro) e Ilhas Salomão (à direita), no oceano Pacífico, é o habitat do gênero Allonautilus.
Espécies
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Sinónimos
Nautilus Linnaeus, 1758[3]

Allonautilus (allo significando diferente)[4] é um gênero de moluscos cefalópodes nectônicos marinhos do Indo-Pacífico,[5] pertencentes à família Nautilidae e ordem Nautilida,[2] caracterizados por ter uma grande concha externa calcária[5] de espiral convoluta[6] (de tipo brevicone),[7] dividida em câmaras[5] (fragmocone)[8] que são perfuradas por um sifão e utilizadas como dispositivo de proteção e flutuação. Sua flutuabilidade é controlada pelo animal através do bombeamento de líquido ou gás para dentro e para fora destas câmaras, por osmose;[4][5] dotando-lhes de movimentos verticais,[9] enquanto seus movimentos horizontais são propiciados por jatos de água, expelidos for tubos afunilados, visíveis entre os dois tentáculos mais baixos, impulsionando-lhes para frente ou para trás.[10][11] Suas duas espécies atualmente descritas são consideradas fósseis vivos[2][10] e extremamente raras de serem avistadas com vida pelos mergulhadores.[4]

  1. «Nautilida» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 22 de outubro de 2018 
  2. a b c d «Allonautilus Ward & Saunders, 1997» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 22 de outubro de 2018 
  3. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome compendium
  4. a b c Eichhorst, Thomas E. (dezembro de 2017). «The common but little-known chambered nautilus» (PDF) (em inglês). American Conchologist. Vol. 45, No. 4 (Conchologists of America). pp. 28–35. Consultado em 19 de abril de 2024 
  5. a b c d Young, Richard E. «Nautiloidea / Nautilidae Blainville, 1825 - Pearly nautiluses» (em inglês). Tree of Life Web Project. 1 páginas. Consultado em 22 de outubro de 2018. Arquivado do original em 16 de setembro de 2019 
  6. SABELLI, Bruno; FEINBERG, Harold S. (1980). Simon & Schuster's Guide to Shells. An Easy-to-Use Field Guide, With More Than 1230 Illustrations (em inglês). New York: Simon & Schuster. p. 422. 512 páginas. ISBN 0-671-25320-4 
  7. «brevicone». Michaelis - UOL. 1 páginas. Consultado em 22 de outubro de 2018. ZOOL. Concha curta de curva rombuda, característica de certos moluscos cefalópodes, nautiloides e fósseis. 
  8. «fragmocone». Michaelis - UOL. 1 páginas. Consultado em 22 de outubro de 2018. ZOOL. Concha de molusco cefalópode dividida em câmaras por septos transversais. 
  9. LINDNER, Gert (1983). Moluscos y Caracoles de los Mares del Mundo (em espanhol). Barcelona, Espanha: Omega. p. 240. 256 páginas. ISBN 84-282-0308-3 
  10. a b DUGDALE, H. K.; FAULKNER, D. (janeiro de 1976). Exquisite Living Fossil: The Chambered Nautilus (em inglês). National Geographic. Vol. 149, Nº 1. p. 38-41. 146 páginas.
  11. Neil, Thomas R.; Askew, Graham (janeiro de 2018). «Swimming mechanics and propulsive efficiency in the chambered nautilus» (em inglês). Royal Society Open Science 5(2). (ResearchGate). 1 páginas. Consultado em 22 de outubro de 2018 

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