Anta-brasileira

 Nota: "Anta" redireciona para este artigo. Este artigo é sobre o mamífero sul-americano. Para o monumento megalítico, veja Dólmen. Para a característica arquitetônica, veja Anta (arquitetura). Para outros significados, veja Anta (desambiguação).
Como ler uma infocaixa de taxonomiaAnta-brasileira[1]
Ocorrência: Pleistoceno - Recente
Anta fotografada no Pantanal
Anta fotografada no Pantanal
Estado de conservação
Espécie vulnerável
Vulnerável (IUCN 3.1) [2]
Classificação científica
Reino: Animal
Filo: Cordados
Classe: Mamíferos
Ordem: Perissodactyla
Família: Tapirídeos
Género: Tapirus
Espécie: T. terrestris
Nome binomial
Tapirus terrestris
(Lineu, 1758)
Distribuição geográfica
Distribuição geográfica da anta-brasileira.   Extinta   Presente   Provavelmente presente
Distribuição geográfica da anta-brasileira.
  Extinta   Presente   Provavelmente presente
Subespécies
  • T. t. terrestris Linnaeus, 1758
  • T. t. aenigmaticus Gray, 1872
  • T. t. colombians Hershkovitz, 1954
  • T. t. spegazzinii Amhegino, 1916
Sinónimos[3]

A anta-brasileira ou simplesmente anta (nome científico: Tapirus terrestris), também conhecida por tapir, é um mamífero perissodáctilo da família dos tapirídeos (Tapiridae) e gênero Tapirus. Ocorre desde o sul da Venezuela até o norte da Argentina, em áreas abertas ou florestas próximas a cursos d'água, com abundância de palmeiras.

É o maior mamífero terrestre do Brasil e o segundo da América do Sul, tendo até 300 quilos de peso e 242 centímetros de comprimento. Se diferencia das outras espécies do gênero Tapirus por possuir uma crista sagital proeminente e uma crina. Apresenta uma probóscide, que é usada para coletar alimento. É o último animal da megafauna na Amazônia e possui uma dieta frugívora, e tem um papel importante na dispersão de sementes, principalmente de palmeiras. Seus predadores são grandes felinos como a onça-pintada (Panthera onca) e a onça-parda (Puma concolor). É um animal solitário e vive em territórios de 5 quilômetros quadrados de área, em média. A anta tem reprodução lenta, com uma gestação que pode durar mais de 400 dias e parem apenas um filhote por vez, que pesa entre 3,2 e 5,8 quilos. Podem viver até 35 anos de idade.

A anta é listada como vulnerável pela União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais, mas seu estado de conservação varia ao longo de sua distribuição geográfica sendo crítica na Argentina, nos llanos da Colômbia e regiões da Mata Atlântica brasileira. Desapareceu no limite sul de sua distribuição geográfica, da Caatinga e das regiões próximas aos Andes. É ameaçada principalmente pela caça predatória (por ter um ciclo reprodutivo muito lento) e conversão de seu habitat em campos cultivados. Apesar disso, ainda ocorre em muitas unidades de conservação e em zoológicos.

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