Antoine Arnauld | |
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Nascimento | 6 de fevereiro de 1612 Paris (Reino da França) |
Morte | 8 de agosto de 1694 (82 anos) Cidade de Bruxelas (Países Baixos Espanhóis) |
Cidadania | Reino da França |
Progenitores |
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Irmão(ã)(s) | Agnès Arnauld, Marie Angélique Arnauld, Henri Arnauld, Robert Arnauld d'Andilly |
Alma mater |
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Ocupação | teólogo, poeta, filósofo, matemático, ensaísta, escritor, professor universitário, lógico, estatístico |
Empregador(a) | Sorbonne, Port-Royal-des-Champs |
Obras destacadas | Gramática de Port-Royal, Lógica de Port-Royal |
Religião | Jansenismo |
Antoine Arnauld (Paris, 6 de fevereiro de 1612 — Bruxelas, 8 de agosto de 1694), aportuguesado como Antônio Arnaldo, cognominado Arnaldo, o Grande (em latim: Arnaldus Magnus; em francês: Le Grand Arnauld), foi um padre, teólogo, filósofo, matemático e lógico francês, uma das principais figuras do jansenismo e um opositor dos jesuítas no século XVII. Foi uma figura central na vida intelectual da Europa do século XVII. Seus escritos foram publicados e lidos amplamente por um período de mais de cinquenta anos.
Tendo sido uma figura de proa de Porto Real, foi autor em coautoria com Pedro Nicoleta da Lógica de Port-Royal - A lógica ou a arte de pensar, 1662. Foi o primeiro a levantar a polémica do Círculo Cartesiano, com suas objecções às "Meditações de Descartes". Muito mais tarde envolveu-se em polémica com Malebranche a qual faz parte de seu "Tratado das ideias verídicas e falsas", 1683. Em 1686 iniciou correspondência com Leibniz, ao qual se submeteu a uma crítica acerca do Discurso sobre Metafísica.[1]