Assassinato de Rafik Hariri | |
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Soldado do Ministério do Interior guardando o local do ataque que matou Hariri | |
Local | Beirute, Líbano |
Coordenadas | 33° 54′ 07″ N, 35° 29′ 40″ L |
Data | 14 fevereiro 2005 |
Tipo de ataque | ataque suicida bombista |
Alvo(s) | Rafic Hariri |
Arma(s) | caminhão-bomba |
Mortes | 22 |
Feridos | 220 |
O Assassinato de Rafic Hariri ocorreu em 14 de fevereiro de 2005, quando o ex-primeiro-ministro do Líbano Rafic Hariri foi morto junto com outras 21 pessoas em uma explosão em Beirute, Líbano. Explosivos equivalentes a cerca de 1.000 kg (2.200 libras) de TNT foram detonados enquanto sua carreata passava perto do St. George Hotel. Entre os mortos estavam vários guarda-costas de Hariri e o ex-ministro da Economia, Bassel Fleihan.
Hariri fazia parte da oposição anti-síria no Líbano. Seu assassinato desencadeou a Revolução dos Cedros, um movimento popular que forçou a Síria a retirar todas as suas tropas no Líbano em abril de 2005.[1] O crime também levou as Nações Unidas a estabelecer o Tribunal Especial para o Líbano para investigar o assassinato. O Tribunal Especial, juntamente com uma investigação independente realizada pelo general de brigada libanês Wissam Al-Hassan, encontrou provas convincentes da responsabilidade do grupo libanês Hezbollah.[2][3][4] Um dos investigadores, Wissam Eid, foi assassinado em 2008.[5]
Em agosto de 2020, juízes do Tribunal Especial para o Líbano consideraram Salim Ayyash, um agente de nível médio no Hezbollah, culpado à revelia de cinco acusações, incluindo o assassinato intencional de Hariri com premeditação usando materiais explosivos. Outros três réus foram absolvidos. O painel de juízes concluiu que "não há evidência de que a liderança do Hezbollah tenha qualquer envolvimento no assassinato de Hariri e não há evidência direta de envolvimento sírio." O Hezbollah negou qualquer envolvimento e seu líder, Hassan Nasrallah, recusou-se a permitir a prisão de Ayyash.[5]