Assembleia Nacional (Portugal)

Assembleia Nacional
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Tipo
Tipo
História
Fundação 11 de Abril de 1933
Dissolução 25 de abril de 1974
Precedida por Congresso da República
-Câmara dos Deputados
-Câmara dos Senadores
Sucedida por Assembleia Constituinte
Estrutura
Assentos 150
Grupos políticos
  ANP (150)
Eleições
Representação proporcional
Lista fechada
Método de d'Hondt
Primeira eleição
16 de dezembro de 1934
Última eleição
28 de outubro de 1973
Local de reunião
Palácio da Assembleia Nacional, Lisboa
Constituição
Constituição da República Portuguesa (1933)

A Assembleia Nacional (19331974) foi a câmara de deputados do Estado Novo, órgão de soberania ao qual nos termos do artigo 71.º da Constituição Política da República Portuguesa de 1933 cabia o poder legislativo, não tendo quaisquer competências em matéria de fiscalização da atividade governamental, já que o Governo respondia em exclusivo perante o Chefe de Estado, e só podendo assumir poderes de revisão constitucional por indicação do Chefe de Estado e apenas no âmbito por aquele indicado. A Assembleia Nacional era um órgão monocameral (embora coexistisse com uma Câmara Corporativa de carácter consultivo), eleita cada quadriénio por sufrágio direto maioritário, inicialmente em lista única num círculo nacional, depois em listas não partidárias (designadas A, B,…) em círculos distritais (Metrópole e Ilhas Adjacentes) e provinciais (no ultramar). Com uma composição que variou entre os 90 deputados da I legislatura (1934–1938) e os 150 deputados da XI e última legislatura (1973–1974), a Assembleia Nacional poucas vezes exerceu o poder legislativo que teórica e constitucionalmente lhe estava atribuído, sendo antes uma câmara de eco do regime, embora de forma meramente esporádica tivessem alguns dos seus deputados protagonizado casos de menor ortodoxia e até de claro desvio em relação à orientação política estabelecida pela ditadura.[1]

Tinha a sua sede no atual Palácio de São Bento, onde funciona a Assembleia da República e que na altura foi batizado de Palácio da Assembleia Nacional[2].

  1. Castilho, José Manuel Tavares, A Assembleia Nacional (1934-1974) (Tese de doutoramento). Lisboa : Departamento de História do ISCTE, 2008. pp. 65-66 (ISBN 978-989-8154-39-2). Disponível em www: Repositório do ISCTE.
  2. A história do palácio de S. Bento, por José Hermano Saraiva, RTP Ensina, 2006

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