Ataque em Saudi Aramco de 2019 | |
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Parte de Guerra Civil Iemenita (2015–presente), Intervenção militar no Iêmen (2015–presente) e Crise do Golfo Pérsico de 2019[1] | |
Tipo | Ataque de drones |
Localização | Arábia Saudita 25° 56′ 00″ N, 49° 40′ 00″ L |
Alvo | Instalações de petróleo da Saudi Aramco |
Data | 14 de setembro de 2019 4h00, horário local (UTC+3) |
Executado por | Houthis (reivindicação do ataque) Irão (alegação sem provas dos Estados Unidos; negado pelo Irã) Iraque (alegação de uma fonte anônima; negado pelo Iraque e pelos Estados Unidos) |
Resultado | • Fábricas de petróleo danificadas. • As exportações de petróleo da ARAMCO foram interrompidas em 5.7 milhões de barris por dia.[2] • O mercado de ações saudita despenca, com o petróleo saudita continuando a declinar.[3] • Aumento nos preços globais do petróleo.[4] • A ARAMCO retomará a produção de petróleo em algumas semanas após ataque.[5] |
Baixas | 0 mortes Número de feridos desconhecido |
O ataque em Abqaiq-Khurais de 2019 foi um ataque de drones que atingiu as fábricas de petróleo da Saudi Aramco de Abqaiq (Biqayq em árabe) e Khurais no leste da Arábia Saudita em 14 de setembro de 2019.[6] O ataque causou grandes incêndios nas fábricas, que foram apagados após várias horas, de acordo com o Ministério do Interior da Arábia Saudita. O movimento Houthis no Iêmen assumiu a responsabilidade pelo ataque, vinculando o ataque aos eventos que envolveram a intervenção da Arábia Saudita na Guerra Civil Iemenita. No entanto, as alegações de autoridades dos Estados Unidos de que os ataques foram originados no Irã, apesar da negação do país, também vincularam o evento a atual crise do Golfo Pérsico.[1]
O ataque causou grandes incêndios nas fábricas que, de acordo com o Ministério do Interior da Arábia Saudita, foram reativadas várias horas depois. Entretanto, ambas as instalações foram fechadas até que os reparos fossem concluídos, reduzindo a produção de petróleo da Arábia Saudita em mais da metade — representando cerca de 5% da produção global de petróleo — e causando alguma desestabilização dos mercados financeiros globais. O ministério da energia da Arábia Saudita declarou que as instalações devem estar operando em plena capacidade até o final de setembro e aproveitarão suas reservas de petróleo para manter as exportações nesse período de tempo.