Aureliano in Palmira | |
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Aureliano em Palmira | |
Cenário do ato 2 na produção original no La Scala por Alessandro Sanquirico | |
Idioma original | italiano |
Compositor | Gioachino Rossini |
Libretista | G. F. R. |
Número de atos | 2 |
Ano de estreia | 1813 |
Aureliano in Palmira (Aureliano em Palmira ou Aurélio em Palmira) é um drama serio operístico em dois atos escrito por Gioachino Rossini, em 1813, para um libreto italiano no qual o libretista era creditado apenas pelas iniciais "G. F. R.",[1] sendo posteriormente atribuída a sua identidade a Felice Romani, Gian Francesco Romanelli ou ainda a Luigi Romanelli, poeta do La Scala antes da nomeação de Romani para o mesmo cargo.[2]
Baseado no libreto de Gaetano Sertor para a ópera Zenobia in Palmira de Pasquale Anfossi, escrito em 1789, a obra centra o seu enredo na rivalidade entre o imperador romano Aureliano e o príncipe Arsace da Pérsia pela conquista da bela Zenóbia, rainha de Palmira.[3]
O dueto do ato 1 entre Zenóbia e Arsace, "Se tu m'ami, o mia regina" (Se me ama, ó minha rainha), foi muito elogiado por Stendhal, que embora nunca tivesse visto uma performance completa de Aureliano in Palmira, após ouvir o dueto num concerto em Paris, descreveu a sua música como "sublime" e um dos melhores duetos que Rossini havia escrito.[a] Outra música desta ópera, particularmente a abertura, foi posteriormente reutilizada por Rossini em Elisabetta, regina d'Inghilterra e em O Barbeiro de Sevilha.[4]
Estreou no La Scala em Milão em 26 de dezembro de 1813.[5]
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