Bakairi (Bakairi, Kurã, Kurâ) | |||
---|---|---|---|
![]() | |||
Indígena Bakairi | |||
População total | |||
1.055 | |||
Regiões com população significativa | |||
| |||
Línguas | |||
português bacairi | |||
Religiões | |||
Grupos étnicos relacionados | |||
Caribe |
Os Bakairis ou Kurâ-Bakairi são um grupo indígena autodenominado, que possui uma população de aproximadamente 1.055 pessoas. Eles estão distribuídos principalmente em duas áreas: a Terra Indígena Bakairi, no município de Paranatinga, Mato Grosso, e a Terra Indígena Santana, no município de Nobres, Mato Grosso, a 500 quilômetros da capital Cuiabá, MT.
Com dez aldeias: Pakuera, Aturua, Painkun, Kaiahoalo, Alto Ramalho, Sawâpa, Iahodo, Painkun Atuby (conhecida também como Cabeceira do Azul), Kuiakare e Aky Ety; e a Terra Indígena Santana, no município de Nobres (a 300 quilômetros da capital Cuiabá - MT), com quatro aldeias: Santana, Nova Canaã, Boa Esperança e Quilombo.[2]
Entre todas as comunidades Bakairi, existem duas aldeias que são co-denominadas como “centrais”, sendo a Pakuera, no município de Paranatinga e Santana, no município de Nobres. Os Bakairi autodenominam-se Kurâ-Bakairi, onde "Kurâ" significa "nosso povo" ou "nossa gente", diferenciando-se das outras etnias e da sociedade brasileira em geral, que eles chamam de "Kurâ ípa" ou "Kurâpa" ("não gente"). Outro termo comum é "Karaiwa", que significa "não índio".[3][4]