Os baima (chinês simplificado: 白马人; chinês tradicional: 白馬人; pinyin: Báimǎ rén; literalmente, povo do cavalo branco), chamados também de baima tibetanos (chinês simplificado: 白马藏人; chinês tradicional: 白馬藏人; pinyin: Báimǎ Zàngrén) são um subgrupo de tibetanos que vivem no sudeste de Gansu e no noroeste de Sichuan, na China; especialmente nos distritos de Pingwu e Jiuzhaigou, de Sichuan, e no distrito de Wen, de Gansu.
Os baima se autodenominam Bai. Diferente do tibetano padrão, a língua baima não usa um sistema escrito, apesar de um sistema hieroglífico ser usado em uso religioso. Na religião, eles ainda mantêm a adoração à natureza antiga e a adoração ao totem, cujas práticas foram mais tarde influenciadas pelo Bön, e em certo grau eles também acreditam no Budismo e no Daoísmo, mas não há templos ou lamas (monges).[1] [2] Para a maioria dos baima, o Deus da Montanha é o deus mais sagrado. O evento religioso mais importante para eles, é a dança Caogai ((曹蓋, que significa dominó em Baima).
Os baima são ditos serem os descendentes de Baima Di (白馬氐) e depois que Songsten Gampo estabeleceu o Império Tibetano, eles gradualmente foram fazendo parte do povo tibetano. Os Di (氐) era um antigo e largo grupo étnico que vivia no oeste da China que era associada com os Qiang (羌), também chamados de Di Qiang (氐羌).[3] A mudança da sua original língua Di para o tibetano de Amdo provavelmente aconteceu no século VII. A área aonde os baima vivem é a região aonde foi anteriormente chamada de Jiandi Dao (湔氐道) antes do Império Tibetano ser estabelecido.