Uma bandeira constitui uma peça de tecido, geralmente oblonga e fixa por uma das bordas a uma haste ou adriça, contendo um arranjo abstrato e bidimensional, que pode incluir cores, figuras geométricas, emblemas e outros elementos gráficos. Originalmente usadas sobretudo como insígnias militares, as bandeiras são ainda hoje vistas como símbolos de liderança, de soberania e de posse, mas são também amplamente usadas para sinalização e decoração.[1][2]
As bandeiras são tradicionalmente feitas em filele, um tecido fino e leve que lhes permitem tremular ao vento. Contudo e conforme a utilização a que se destinam, poderão alternativamente ser feitas em outros materiais tais como seda, papel, plástico ou metal. Ainda que o formato retangular seja o mais comum, muitas bandeiras têm outros como o quadrangular e o triangular. A imagem pintada, impressa ou digital de uma bandeira serve geralmente o mesmo propósito de uma bandeira material.[2]
Uma bandeira é, na sua essência, um meio de comunicação visual à distância. Como tal, pode ser utilizada para identificar indivíduos, coletividades ou ideais, para sinalizar informações, avisos ou pedidos ou meramente para ornamentar. Ao ser usada como sinal de identificação de uma determinada entidade, a bandeira acaba por assumir frequentemente o estatuto de símbolo da mesma, servindo para a representar ou para demonstrar a afiliação àquela. Isto é especialmente verdade no caso das bandeiras nacionais, hoje consideradas os principais símbolos das nações respetivas.[2]
A vexilologia constitui a ciência que se dedica ao estudo das bandeiras. [2]