![]() Bash em execução | |
Desenvolvedor | Chet Ramey (Projecto GNU) |
Versão estável | 5.2.37[1] (23 de setembro de 2024 ) |
Sistema operacional | Multi plataforma (POSIX) |
Gênero(s) | Shell |
Licença | GPL |
Página oficial | www |
GNU Bash ou simplesmente Bash é um interpretador de comandos, um entre os diversos tradutores entre o usuário e o sistema operacional conhecidos como shell.
Acrônimo para "Bourne-Again SHell",[2] o Bash é uma evolução retro-compatível muito mais interativa do Bourne Shell (sh). Os shells Bourne permitem a execução de sequências de comandos inseridos diretamente na linha de comandos ("prompt") ou ainda lidos de arquivos de texto conhecidos como shell scripts. Neles se podem invocar comandos internos aos próprios shells (conhecidos como comandos "builtins") ou ainda arquivos binários ou scripts de terceiros arquivados nos dispositivos de armazenamento do sistema.
O Bash apresenta recursos e características de uma linguagem de programação alto nível. É compatível por configuração com as normas POSIX, de forma que os scripts Bash podem ser executados em diversos sistemas "tipo unix"; e quando invocado (via ligação) com o nome de "sh", transforma-se automaticamente em seu predecessor homônimo.[3][4][5]
O direito autoral do Bash pertence à Free Software Foundation, Inc.,[2] que o publica desde o lançamento como software livre. Foi liberado em 1989 e é shell padrão no projeto GNU. O projeto GNU desenvolve uma plataforma de softwares livres voltados às mais diversas tarefas que, em conjunção com o kernel desenvolvido por Linus Torvalds, define a maioria das distribuições GNU/Linux conhecidas. Por ser o shell padrão do projeto GNU, ao se invocar um terminal em um sistema "Linux", provavelmente o Bash será o shell a esperar pelo comando do usuário.
Shell imprescindível aos sistemas operacionais OS X e MacOS, da Apple, o Bash já se encontra também disponível, de forma estável, no sistema Windows 10. Fruto de uma parceria entre a Canonical e a Microsoft, uma versão atualizada do "Bash on Ubuntu on Windows" é ofertada na Microsoft Store para instalação no Windows Pro; bastando habilitar os recursos do Subsistema Windows para Linux no gerenciador de recursos do Windows e proceder com a instalação do Ubuntu a partir da loja da Microsoft. Outras distribuições Linux como o OpenSUSE, Kali Linux e Debian são igualmente ofertadas para instalação; todas tornando disponíveis o uso do Bash no Windows.[6]
Um exemplo simples de um script em Bash vê-se abaixo. No código há informações sobre o que ele faz.[7]
#!/bin/bash
# A linha acima (primeira), mesmo comentada (de fato iniciada pelo shebang #!) indica qual o interpretador de comandos (shell) a ser usado para interpretar este script.
# Textos precedidos por '#" são ignorados! Útil para se fazerem comentários.
# Limpa a tela
clear
# Exibe na tela "Olá" e o nome do usuário.
echo "Olá ${USER}!"
# Verifica se o usuário tem privilégios de superusuário (é o "root"), e alerta quanto à não execução do programa em tal situação.
ROT=$(id -u)
if [ $ROT -eq 0 ]
then
echo "O programa não deve ser executado pelo superusuário (\"root\")."
echo "Por favor faça autenticação como usuário comum para executá-lo."
echo "Encerrando a sessão..."
sleep 5
exit 2
else
echo "Executando o script..."
fi
# Código do programa... \/
#
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(ajuda). Consultado em 17 de setembro de 2024 Em falta ou vazio |título=
(ajuda)