Batalha de Canas | |||
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Segunda guerra púnica | |||
Marco no campo de batalha de Canas.
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Data | 2 de agosto de 216 a.C. | ||
Local | Canas, na Apúlia, no sudeste da Itália | ||
Coordenadas | |||
Desfecho | Vitória cartaginesa | ||
Beligerantes | |||
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Comandantes | |||
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Forças | |||
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Baixas | |||
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Localização de Canas no que é hoje a Itália | |||
A Batalha de Canas (Cannae), também conhecida no meio militar como a Batalha da Aniquilação, travada em 2 de agosto de 216 a.C.,[1] foi uma batalha decisiva da Segunda Guerra Púnica, na qual o exército cartaginês liderado por Aníbal esmagou o exército romano liderado por Varrão.
Aníbal, general cartaginês, invadira a península Itálica e, após infligir várias derrotas aos exércitos romanos, ficou sem ação diante da estratégia romana de contenção, do ditador Quinto Fábio Máximo. Todavia, depois de seis meses de inatividade, Roma também queria ação. A República Romana estava cansada de ver os seus campos saqueados. Então, os cônsules Lúcio Emílio Paulo e Caio Terêncio Varrão reuniram o maior exército jamais reunido por Roma e, ignorando os planos e conselhos de Fábio, foram orientados a derrotar Aníbal o mais rápido possível. Os romanos enfrentaram Aníbal no sul, na Batalha de Canas.
Nessa batalha, pode-se ver um movimento clássico, onde Aníbal conseguiu, mesmo com inferioridade numérica de quase dois por um, cercar o exército romano em duplo envolvimento. Esta batalha e as ações de Aníbal, que o levaram a uma vitória tão grandiosa, têm sido estudadas por militares há anos.
Essa foi provavelmente a pior derrota que os romanos sofreram em toda a sua história.