Batalha de Guadalcanal | |||
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Parte da Campanha nas Ilhas Salomão da Guerra do Pacífico na Segunda Guerra Mundial | |||
![]() Fuzileiros navais americanos patrulhando as margens do rio Matanikau, em Guadalcanal, em setembro de 1942.
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Data | 7 de agosto de 1942 a 9 de fevereiro de 1943 (6 meses e 2 dias) | ||
Local | Guadalcanal, Ilhas Salomão | ||
Desfecho | Vitória Aliada
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Beligerantes | |||
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Comandantes | |||
Forças | |||
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Baixas | |||
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A Batalha de Guadalcanal, também conhecida como Campanha de Guadalcanal ou Operação Torre de Guarda pelas forças norte-americanas, foi uma batalha travada entre 7 de agosto de 1942 e 9 de fevereiro de 1943 na Ilha de Guadalcanal, entre as Forças Aliadas e do Japão durante a Guerra do Pacífico, no contexto da Segunda Guerra Mundial.
Em 7 de agosto de 1942, tropas Aliadas, encabeçadas por fuzileiros navais dos Estados Unidos, desembarcaram nas ilhas de Guadalcanal, Tulagi e Florida nas Ilhas Salomão, com o objetivo de negar aos japoneses o uso dessas ilhotas como base para atacar as linhas de suprimento e rotas de comunicação entre os Estados Unidos, a Austrália e a Nova Zelândia. Os Aliados também pretendiam usar Guadalcanal e Tulagi como uma base para lançar futuras campanhas no sul do Pacífico e conquistar, ou neutralizar, a principal base japonesa em Rabaul, na Nova Bretanha. Os Aliados sobrepujaram os japoneses com seu número e destruíram suas guarnições em Guadalcanal, conquistando também as ilhas de Tulagi e Florida. Um dos pontos chave das operações foi a tomada do aeroporto de Henderson Field, que estava sendo construído pelos japoneses em Guadalcanal. O poderio militar americano, com apoio dos australianos, desempenhou ações fundamentais para o sucesso da campanha, realizando o primeiro grande desembarque naval de tropas na segunda grande guerra.
Surpreendidos pela repentina e feroz ofensiva Aliada, os japoneses se lançaram, entre agosto e novembro de 1942, em várias tentativas de reconquistar o campo aéreo Henderson. Três grandes incursões terrestres, sete batalhas navais em larga escala e contínuas, quase que diárias, ações aéreas culminaram na decisiva batalha naval de Guadalcanal no começo de novembro, em que a última tentativa dos japoneses de tentar subjugar o campo Henderson por meio de maciços bombardeios por terra e por mar para que forças terrestres pudessem avançar terminou em fracasso e ainda sofreram pesadas baixas no processo. Em dezembro, os japoneses abandonaram seus esforços de retomar Guadalcanal e no início de fevereiro de 1943 iniciaram uma operação de retirada da região, em face de uma nova grande ofensiva encabeçada pelo exército dos Estados Unidos.
A campanha de Guadalcanal foi uma grande e significativa vitória para os Aliados ocidentais no teatro de operações do Pacífico. Junto com a batalha de Midway, é considerado o ponto de virada na guerra contra o Japão.[3] No começo de 1943, os japoneses alcançaram o máximo de suas conquistas territoriais no Pacífico. Porém, as vitórias Aliadas em Baía Milne, Buna-Gona e Guadalcanal marcaram a transição dos Estados Unidos e seus aliados, de uma postura defensiva para uma ofensiva.
A campanha de Guadalcanal seria seguida por várias outras ofensivas bem sucedidas - nas ilhas Salomão, na Nova Guiné, nas Ilhas Gilbert e Marshall, nas Ilhas Mariana e Palau, nas Filipinas (1944-1945) e nas Ilhas Volcano e Ryukyu -, antes dos ataques nucleares a Hiroshima e Nagasaki, pelos Estados Unidos, e da invasão terrestre da Manchúria, da Coreia, da ilha Sacalina e das ilhas Curilas pela URSS, em agosto de 1945. A capitulação do Japão, exaurido, deu-se oficialmente em 2 de setembro de 1945, pondo fim à Segunda Guerra Mundial.
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