Batalha de Iwo Jima | |||
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Parte da Campanha nas Ilhas Vulcano e Ryukyu, Guerra do Pacífico | |||
![]() Bandeira norte-americana no Monte Suribachi.
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Data | 19 de Fevereiro — 26 de Março de 1945 | ||
Local | Iwo Jima, Japão | ||
Desfecho | Vitória americana | ||
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A Batalha de Iwo Jima (19 de fevereiro — 26 de março de 1945) foi um grande combate em que as forças Aliadas (formadas basicamente por membros do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos) desembarcaram e eventualmente conquistaram a ilha de Iwo Jima, que estava em mãos do exército imperial do Japão, durante a Segunda Guerra Mundial. A invasão americana, denominada Operação Detachment, tinha como objetivo conquistar a ilha, incluindo seus três aeroportos, com o objetivo de utilizar a região como base para lançar ataques mais eficazes as ilhas japonesas principais.[1] O combate, previsto pelos estrategistas para durar menos de uma semana, durou trinta e cinco dias, se tornando uma das batalhas mais ferozes e sangrentas da Guerra do Pacífico. Controversamente, apesar de ter sido uma vitória contundente das forças armadas americanas, a importância e o valor estratégico da conquista da ilha para o esforço de guerra dos Aliados segue como motivo de debates. Iwo Jima nunca seria utilizada pelo exército dos Estados Unidos como base de preparação e tão pouco a marinha a usaria como base naval.[2]
O exército japonês fez extensivas preparações em antecipação para a invasão americana. Eles encheram a ilha de posições fortificadas, bunkers, casamatas e peças de artilharia escondidas, quase tudo interconectado por quase 18 km de túneis recém construídos.[3][4] A força de invasão estadunidense era protegida por seu extenso poderio de sua artilharia naval e completa superioridade aérea fornecida pelos aviadores da Marinha e Forças Aéreas do Exército dos Estados Unidos.[5] No geral, os americanos tinham uma enorme superioridade em números, recursos e tecnologia. Os japoneses, que estavam na defensiva desde 1943, careciam de suprimentos e tropas bem treinadas (além do fato de estarem numa ilha, o que os impossibilitava de receberem mantimentos ou reforços) e isso fez com que sua possibilidade de vitória fosse praticamente nula. Assim, o general Tadamichi Kuribayashi (comandante das forças japonesas na ilha) teve que adequar sua estratégia para essa realidade, com ele determinado a infligir o máximo de perdas no inimigo e morrer lutando.[6]
Ambos os lados sofreram pesadas perdas. Embora o número de soldados japoneses mortos tenha sido quase três vezes maior que a dos americanos, o total de baixas (somados mortos e feridos) sofridas pelos estadunidenses excedeu a dos japoneses, pela primeira e única vez no Pacífico.[7] Das 21 000 tropas japonesas guarnecidas em Iwo Jima no começo da batalha, apenas 216 foram feitos prisioneiros.[8] Outros 18 000 foram mortos e pelo menos 3 mil prosseguiram por semanas, após a ilha ter sido declarada segura, lutando em forma de guerrilha, escondidos nos seus túneis, atazanando as forças americanas de ocupação. Até perto do fim da guerra, porém, Iwo Jima já estava completamente segura. Ainda assim, remanescentes japoneses permaneceram, com o último militar japonês se rendendo apenas em 1949.[8][9]
O fotografo da Associated Press, Joe Rosenthal, tirou uma das fotos mais reproduzidas da história durante a batalha, a Raising the Flag on Iwo Jima, no momento em que as tropas americanas ergueram a bandeira do seu país no topo do Monte Suribachi por seis fuzileiros americanos. A imagem percorreu o mundo e se tornou uma das fotos mais famosas durante e após a guerra.[10]
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