Beija-Flor de Nilópolis | |
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Fundação | 25 de dezembro de 1948 (76 anos) [1][2] |
Escola-madrinha | Portela[1][3] |
Cores | |
Símbolo | Beija-Flor[3][4] |
Bairro | Centro de Nilópolis[1][2] |
Presidente | Almir Reis |
Presidente de honra | Anísio Abraão David |
Desfile de 2025 | |
Enredo | Laíla de todos os Santos, Laíla de todos os Sambas |
Site oficial «www.beija-flor.com.br/» |
Grêmio Recreativo Escola de Samba Beija-Flor de Nilópolis (ou simplesmente Beija-Flor) é uma escola de samba brasileira do município de Nilópolis, que participa do carnaval da cidade do Rio de Janeiro. A quadra da escola está localizada na Rua Pracinha Wallace Paes Leme, número 1025, no Centro de Nilópolis, na Baixada Fluminense. Foi fundada em 25 de dezembro de 1948 como Bloco Associação Carnavalesca Beija-Flor. Entre seus fundadores estão Milton de Oliveira (Negão da Cuíca), Edson Vieira Rodrigues (Edinho do Ferro Velho), Valentim Lemos, Helles Ferreira da Silva, Hamilton Floriano, José Fernandes da Silva, os irmãos Mário Silva e Walter da Silva e Dona Eulália, que foi quem sugeriu o nome Beija-Flor, inspirado no Rancho Beija-Flor, onde ela desfilava quando mais nova. A escola tem como cores o azul e o branco; e como símbolo, a ave beija-flor.[5] A Portela é a escola madrinha da Beija-Flor, que tem como apelidos "A Deusa da Passarela" e "Maravilhosa e Soberana".[6]
A Beija-Flor é a terceira maior vencedora do carnaval carioca, atrás apenas de Portela e Mangueira. Possui quatorze títulos de campeã, conquistados nos anos de 1976, 1977, 1978, 1980, 1983, 1998, 2003, 2004, 2005, 2007, 2008, 2011, 2015 e 2018, sendo a escola que mais venceu na "era sambódromo".[7] A escola ainda foi vice-campeã em outras treze oportunidades (1979, 1981, 1985, 1986, 1989, 1990, 1999, 2000, 2001, 2002, 2009, 2013 e 2022). Começou desfilando como bloco até que, em 1954, se transformou em escola de samba. Nesse mesmo ano, venceu a segunda divisão do carnaval. Nos anos seguintes, oscilou entre as três divisões da folia carioca.
A história da escola mudou completamente com a chegada do carnavalesco Joãosinho Trinta para o carnaval de 1976. Com o apoio financeiro do bicheiro Anísio Abraão David, o carnavalesco inaugurou uma nova fase na estética do carnaval, com alegorias grandes e fantasias luxuosas, conquistando três títulos consecutivos nos seus três primeiros anos na escola.[8] Com Joãosinho, a Beija-Flor ainda conquistou outros dois títulos e realizou desfiles icônicos que não foram campeões, como "O Mundo É Uma Bola" (1986), no qual desfilou debaixo de um forte temporal que inundou o sambódromo; e "Ratos e Urubus, Larguem Minha Fantasia" (1989), comumente listado por especialistas como um dos melhores desfiles da história do carnaval.[9] Em 1998, o diretor de carnaval Laíla criou uma Comissão de Carnaval, que teve diversas formações diferentes ao longo dos anos, conquistando nove campeonatos para a escola. Além de Anísio, Joãosinho e Laíla, a escola teve outras personalidades marcantes em sua história, como o compositor Cabana; o cantor Neguinho da Beija-Flor (intérprete oficial da escola por mais de quarenta anos ininterruptos); e o casal de mestre-sala e porta-bandeira Claudinho e Selminha Sorriso.
Entre os clássicos sambas da escola estão: "Sonhar com Rei Dá Leão" (1976); "A Criação do Mundo na Tradição Nagô" (1978); "A Saga de Agotime" (2001); "Áfricas - Do Berço Real à Corte Brasiliana" (2007); e "Monstro É Aquele Que Não Sabe Amar — os Filhos Abandonados da Pátria Que Os Pariu" (2018). Ao longo dos anos, a Beija-Flor coleciona prêmios e homenagens. A escola é uma das maiores vencedoras do Estandarte de Ouro, considerado o "óscar do carnaval", além de possuir diversas outras premiações. Em 2022, a Beija-Flor foi declarada como patrimônio cultural de natureza imaterial do Estado do Rio de Janeiro.[10]
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