Benjamin Constant | |
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Dados pessoais | |
Nome completo | Benjamin Constant Botelho de Magalhães |
Nascimento | 18 de outubro de 1836 Niterói, Rio de Janeiro, ![]() |
Morte | 22 de janeiro de 1891 (54 anos) Rio de Janeiro, Distrito Federal, ![]() |
Nacionalidade | brasileiro |
Progenitores | Mãe: Bernardina Joaquina da Silva Guimarães Pai: Leopoldo Henrique Botelho de Magalhães |
Cônjuge | Maria Joaquina Botelho de Magalhães |
Partido | Partido Republicano |
Religião | positivista |
Profissão | militar, engenheiro, professor |
Serviço militar | |
Lealdade | Brasil |
Serviço/ramo | Exército brasileiro |
Graduação | ![]() |
Conflitos | Guerra do Paraguai |
Benjamin Constant Botelho de Magalhães (Niterói, 18 de outubro de 1836 – Rio de Janeiro, 22 de janeiro de 1891) foi um militar, engenheiro, professor e político brasileiro.
Formado pelo Colégio de São Bento e, posteriormente, pela Escola Militar em engenharia, participou da Guerra do Paraguai (1865–1870) como engenheiro civil e militar. Esteve no Paraguai de agosto de 1866 a setembro de 1867, de onde voltou, por motivo de doença, acompanhado de sua esposa, que o fora buscar.[carece de fontes] As suas cartas, escritas sobretudo para a esposa e o sogro (Dr. Cláudio Luís da Costa), nas quais critica duramente a direção da guerra em geral, e a Caxias, em especial, foram publicadas por Renato Lemos, no livro Cartas da guerra: Benjamin Constant na Campanha do Paraguai, editado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e o Museu Casa de Benjamin Constant, em 1999. Como professor, lecionou na Escola Militar da Praia Vermelha e nas escolas Politécnica, Normal e Superior de Guerra, dentre outras.
Adepto do positivismo, em suas vertentes filosófica e religiosa — cujas ideias difundiu entre a jovem oficialidade do Exército brasileiro —, foi um dos principais articuladores do levante republicano de 1889, foi nomeado Ministro da Guerra e, depois, Ministro da Instrução Pública no governo provisório. Na última função, promoveu uma importante reforma curricular.
A reforma curricular do ensino primário e secundário do Distrito Federal, antigo município da corte, Decreto n.º 981, de 8 de novembro de 1890, estabeleceu novas diretrizes para a instrução pública, propunha a descentrabilidade da mesma, construção de prédios apropriados ao ensino, criação de novas escolas, inclusive Escolas Normais para formação adequada de professores e instituição de um fundo escolar.
Foi o Primeiro diretor da recém inaugurada em abril de 1880 Escola Normal da Corte, atual Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro (ISERJ).
As disposições transitórias da Constituição de 1891 consagraram-no como fundador da República brasileira, em seu artigo 8.º.[1] Morreu aos 54 anos na cidade do Rio de Janeiro, sendo sepultado no Cemitério São João Batista na mesma cidade.