Bico (budismo)

Monges budistas tailandeses

Bico [1][2] (bhikkhu em páli; bhikṣu em sânscrito; bǐqīu, 比丘 em chinês) são, no budismo, os monges do sexo masculino. As monjas recebem o nome de bicunim no português de Goa[2] (bhikkhunī em páli). Bicos e bicunins obedecem a uma série de preceitos monásticos, cujas regras básicas são chamadas de patimokkha. Seu estilo de vida é moldado de forma a permitir as práticas espirituais, que são essencialmente a simplicidade e a vida meditativa, até atingir o nirvana.

O monaquismo foi introduzido no budismo no início da sua história, mas aplicou-se, num primeiro tempo, apenas aos homens. Gautama Buddha aceitou que as mulheres pudessem ser monjas, designadas como bicunim. A ordenação normalmente não é imediata: quem quiser tomar votos, tem de ser, primeiro, noviço, dito samaṇera. A partir dos 20 anos, é possível se fazer os votos de bico.

Tal designação é mais comum dentro da tradição teravada. Há monges em outras tradições budistas, como no budismo japonês, que têm a possibilidade de casar-se e assumir atividades profissionais.

  1. FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 255.
  2. a b Darmapada: a doutrina budista em versos. Tradução de Fernando Cacciatore de Garcia. Porto Alegre/RS. L&PM Editores. 2010. p. 132.

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