Bola de Ouro | |
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Falcão é o jogador com a maior nota da história da Bola de Ouro (9.20, em 1979) | |
Descrição | Prêmio entregue ao melhor jogador do Campeonato Brasileiro de Futebol |
Local | Brasil |
Primeira cerimónia | 1973 |
Última cerimónia | 2024 |
Detentor atual | Estêvão[1] Vic Albuquerque[2] |
Apresentação | ESPN Brasil |
A Bola de Ouro é uma premiação esportiva anual, criada em 1973,[3] que reconhece o melhor futebolista da Série A do Campeonato Brasileiro de Futebol de cada ano, de acordo com votações feitas por jornalistas ao longo de cada campeonato e estatísticas de desempenho em campo. É um dos prêmios oferecidos na cerimônia da Bola de Prata, criada em 1970 pela revista Placar[4] e, desde 2006, organizada pelo canal televisivo ESPN Brasil.[5] A partir de 2021, passou a premiar a melhor jogadora do Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino.[6]
Todas as partidas da Série A do Campeonato Brasileiro de Futebol são assistidas in loco[7] por jornalistas da ESPN Brasil, que atribuem notas de 0 a 10 para todos os jogadores e treinadores em campo. As notas atribuídas pelos jornalistas compõem 60% da nota final do jogador, enquanto outros 40% são calculados a partir de um algoritmo desenvolvido pela ESPN, que analisa mais de 100 estatísticas de desempenho de cada atleta.[8] Ao final do campeonato, o jogador com a maior média é eleito o craque do campeonato e recebe a Bola de Ouro.[9]
Apesar de a Bola de Prata ter sido criada em 1970, a Bola de Ouro só foi criada em 1973. O primeiro prêmio foi concedido, pela única vez, a dois jogadores: ao argentino Agustín Cejas, do Santos, e ao uruguaio Atilio Ancheta, do Grêmio; os jogadores mais bem avaliados em 1970, 1971 e 1972 foram, respectivamente, o flamenguista Francisco Reyes, o cruzeirense Dirceu Lopes e o colorado Elías Figueroa, inicialmente o único dentre esses três que viria a conseguir a premiação, já por 1976.[10][11] Quarenta anos depois da criação da Bola de Ouro, Placar, na cerimônia de 2013, marcada por diversas Bolas de Prata destinadas a jogadores do campeão Cruzeiro, premiou de modo retroativo o ex-cruzeirense Dirceu Lopes com a de Ouro que ele teria recebido em 1971 caso esse prêmio já existisse.[12]
No futebol masculino, cinco jogadores dividem o recorde (2×) de mais Bolas de Ouro: Zico, Falcão, Toninho Cerezo, Cesar Sampaio e Roberto Costa; Falcão e Roberto Costa foram os únicos a conquistar o prêmio em dois campeonatos consecutivos. O jogador com a maior média da história do prêmio foi o meio-campo Falcão (9.20), em 1979, pelo Internacional).[13] Os critérios de avaliação foram alterados em 1995[14] e, desde então, a maior nota registrada foi a do atacante Gabriel Barbosa (7.30), em 2019, pelo Flamengo.
Estêvão[1] (Palmeiras) e Vic Albuquerque[2] (Corinthians) foram os últimos atletas a receberem o prêmio (2024).