Brigitte Bardot | |
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Bardot em 1962.
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Nome completo | Brigitte Anne-Marie Bardot |
Pseudônimo(s) | BB |
Nascimento | 28 de setembro de 1934 (90 anos) Paris, Île-de-France, França |
Residência | Saint-Tropez, Cote d'Azur |
Nacionalidade | francesa |
Cônjuge | Roger Vadim (c. 1952–57) Jacques Charrier (c. 1959–62) Gunter Sachs (c. 1966–69) Bernard d'Ormale (c. 1992) |
Filho(a)(s) | 1 |
Ocupação | atriz · modelo · ativista |
Assinatura | |
Brigitte Anne-Marie Bardot (Paris, 28 de setembro de 1934) é uma ex-atriz, ex-modelo e ativista francesa, que iniciou sua carreira artística como modelo, sendo considerada um dos maiores símbolos sexuais dos anos 1950 e 1960. Tornou-se ativista dos direitos dos animais, após se retirar do mundo do entretenimento e se afastar da vida pública.
Ícone de popularidade e figura feminina entre o final dos anos 1950 e início dos anos 1970, Bardot tornou-se mundialmente conhecida em 1957, após protagonizar o polêmico filme E Deus Criou a Mulher, produzido por seu então marido Roger Vadim, trabalho que a catapultou a um nível de fama internacional até então inédito para uma atriz de língua estrangeira atuando fora de Hollywood. Sua liberdade e sua emancipação no período do pós-guerra na Europa chamavam a atenção de muitos intelectuais franceses. Simone de Beauvoir, em sua obra de 1959 intitulada A Síndrome de Lolita e baseando-se em temas existencialistas, descreveu Bardot como "uma locomotiva da história das mulheres".
Mesmo sem ganhar importantes prêmios no cinema durante sua carreira (apesar de ter recebido uma estatueta David di Donatello[1] em 1961 e uma indicação ao BAFTA em 1967),[2] Brigitte Bardot causava histeria na imprensa internacional e era uma das poucas atrizes não americanas de sua época que recebiam grande atenção da imprensa dos Estados Unidos,[3] onde surgiu o termo "Bardot mania" para qualificar a adoração que ela despertava. O estilo de seus cabelos longos e loiros, bem como seu jeito de se vestir, tornaram-se mania entre as mulheres e influenciou todo o estilo e comportamento das gerações rebeldes das décadas de 1950 e 1960.[4]
Depois de encerrar sua carreira como atriz em 1974, pouco antes de completar 40 anos, Bardot passou a dedicar o seu tempo na defesa dos direitos dos animais, liderando campanhas internacionais e erguendo uma fundação em 1986. Nas décadas de 1990 e 2000, ela enfrentou uma série de processos e condenações na justiça francesa por suas críticas e fortes declarações sobre a imigração árabe e a chamada 'islamização' da França. Apesar disso, o seu legado no cinema continuou inspirando a moda e muitos artistas da contemporaneidade, a fazendo parmanecer uma figura bastante conhecida da cultura pop.
Ela foi eleita pela revista TIME um dos cem nomes mais influentes da história da moda[5][6] e também uma das dez atrizes mais belas da história do cinema por uma pesquisa realizada na Inglaterra em 2009[7], enquanto o Los Angeles Times Magazine a listou como a segunda mulher mais bonita do cinema.[8] Bardot também é um dos membros do Global 500 Roll of Honour.[9] Em 1985, foi premiada com a Legião de Honra Francesa, mas causou polêmica ao recusar o prêmio.[10] Em 1995, o The Times a colocou com destaque na lista dos "1000 nomes que fizeram o Século XX".