Buprestidae

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Fotografia de um Buprestidae tailandês da espécie Chrysochroa rajah.[1]
Fotografia de um Buprestidae tailandês da espécie Chrysochroa rajah.[1]
Polybothris sumptuosa, vista superior (esquerda) e inferior (direita), encontrada em Madagáscar, na África.[1][2]
Polybothris sumptuosa, vista superior (esquerda) e inferior (direita), encontrada em Madagáscar, na África.[1][2]
Classificação científica
Reino: Animal
Filo: Arthropoda
Classe: Insecta
Ordem: Coleoptera
Subordem: Polyphaga
Infraordem: Elateriformia
Superfamília: Buprestoidea
Família: Buprestidae
Leach, 1815[3]
Subfamílias
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Cyrioides imperialis, vista superior (esquerda) e inferior (direita), encontrada no leste da Austrália e na Tasmânia.[4]
Euchroma gigantea, conhecida em todo o Brasil neotropical e denominada mãe-do-sol; chegando a superar os 9 centímetros de comprimento; utilizada pelos indígenas para a confecção de ornamentos corporais[5][6]; podendo provocar uma modificação significativa na arborização urbana em consequência da sua alta capacidade de reprodução e à voracidade das suas larvas, causando prejuízos diretos na própria planta e indiretos, resultantes dos danos causados pela queda de árvores sobre edificações, veículos, redes elétrica e telefônica e colocando em risco a segurança de pessoas e animais.[7] Seus élitros possuem brilhos avermelhados e da cor do cobre.[8]
Agrilus ambiguus, cujo holótipo fora encontrado no Sikkim, Índia.[9] Este gênero possui diversas espécies sul-americanas[10] e também contém a espécie Agrilus planipennis, designada, em Portugal, como broca-do-freixo: Fraxinus excelsior.[11]
Psiloptera attenuata, vista superior (esquerda) e inferior (direita); um belo exemplar da fauna brasileira[12] cujos élitros são usados como ornamento pelos índios.[13]
Este Buprestidae africano da espécie Julodis cirrosa foi fotografado no Cabo Setentrional da África do Sul. Algumas espécies desta família apresentam uma pilosidade mais ou menos densa sobre seus corpos, ou são recobertas por um pó muito fino (induto céreo).[5]
Polybothris auriventris, vista superior (esquerda) e inferior (direita); espécime de Madagáscar, África. Não é comum, entre os besouros Buprestidae, a forma corporal arredondada.
Castiarina jospilota, de Vitória, Austrália.

Buprestidae (denominados popularmente, em inglêsː splendour beetles, shinning woodborers[5], jewel beetles, metallic wood-boring beetles ou flat-head borers -pl.[3][14]; em portuguêsː bupreste[15], besouro-cai-cai ou besouro-manhoso -sing.; estas últimas denominações pelo fato de se jogarem ao solo e fingirem-se de mortos quando ameaçados,[16] em um procedimento conhecido como tanatose) é uma família de insetos da ordem Coleoptera e superfamília Buprestoidea, proposta por William Elford Leach no ano de 1815[3] e apresentando mais de 15.000 espécies de distribuição cosmopolita, sendo considerada pelos estudiosos um grupo homogêneo de insetos cujo corpo alongado, estreito e mais ou menos plano, forma um só bloco, perfeitamente rígido devido à forte junção do protórax com os élitros e o abdômen, afunilados em sua porção final, de maneira abrupta ou suavemente; apenas variando um pouco de formatos mais estreitos para mais arredondados. Suas dimensões podem variar de 1 milímetro até 9.5 centímetros de comprimento.[5][10][13][14][17]

  1. a b BECKMANN, Poul (2001). Living Jewels. The Natural Design of Beetles (em inglês). Munich: Prestel. p. 110. 112 páginas. ISBN 3-7913-2528-0 
  2. Canon, Frank (1 de fevereiro de 2019). «Polybothris sumptuosa gema (Madagascar) - Real colors, natural light with diffusers/reflector, single shot.» (em inglês). Flickr. 1 páginas. Consultado em 18 de maio de 2020 
  3. a b c «Family Buprestidae - Metallic Wood-boring Beetles» (em inglês). BugGuide. 1 páginas. Consultado em 18 de maio de 2020 
  4. «Cyrioides imperialis (Fabricius, 1801)» (em inglês). Atlas of Living Australia. 1 páginas. Consultado em 18 de maio de 2020 
  5. a b c d GODINHO JR., Celso L. (2011). Besouros e Seu Mundo. Com 1400 ilustrações em cores desenhadas pelo autor 1ª ed. Rio de Janeiro, Brasil: Technical Books. p. 198-200. 478 páginas. ISBN 978-85-61368-16-6 
  6. SANTOS, Eurico (1985). Zoologia Brasílica, vol. 10. Os Insetos 2ª ed. Belo Horizonte: Itatiaia. p. 116. 244 páginas 
  7. Vichiato, Mívia Rosa de Medeiros; Vichiato, Marcelo; Amaral, Dany Sílvio Souza Leite; da Silva, Percílio Wander; de Souza, Leonardo Pereira (dezembro de 2014). «Ocorrência de Euchroma gigantea (Coleoptera: Buprestidae) em Belo Horizonte, MG» (PDF). Tecnologia & Ciência Agropecuária; v.8, n.5 (Revista TCA - EMEPA). pp. 7–11. Consultado em 18 de maio de 2020 
  8. Constantino, Luis (5 de julho de 2018). «Euchroma gigantea (Coleoptera: Buprestidae) Giant Metallic Ceiba Borer» (em espanhol). Flickr. 1 páginas. Consultado em 18 de maio de 2020. Barrenador gigante de la ceiba (Ceiba pentandra), La Pintada, Antioquia, Colombia. 
  9. Jendek, Eduard (3 de janeiro de 2013). «Revision of the Agrilus occipitalis species–group (Coleoptera, Buprestidae, Agrilini)» (em inglês). ZooKeys 256. pp. 35–79. Consultado em 18 de maio de 2020 
  10. a b BORROR, Donald J.; DELONG, Dwight M. (1969). Introdução ao Estudo dos Insetos. São Paulo: Editora Edgard Blücher/Editora da Universidade de São Paulo. p. 238. 654 páginas 
  11. «Broca-do-freixo: Agrilus planipennis» (PDF) (em inglês). Fitonotícias, nº 13 - ICNF (Associação de Produtores Florestais da Beira Interior - AFLOBEI). 15 de setembro de 2017. 1 páginas. Consultado em 18 de maio de 2020 
  12. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome grund
  13. a b LIMA, A. da Costa (1953). Insetos do Brasil (PDF). 8.° Tomoː Coleópteros, 2.ª Parte. Rio de Janeiro: Escola Nacional de Agronomia. (Série Didática N.º 10) - UFRRJ. p. 126-139. 323 páginas. Consultado em 18 de maio de 2020 
  14. a b «Metallic wood-boring beetle» (em inglês). Encyclopædia Britannica. 1 páginas. Consultado em 18 de maio de 2020 
  15. HOUAISS, Antônio; VILLAR, Mauro de Salles; FRANCO, Francisco Manoel de Mello (2001). Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa 1ª ed. Rio de Janeiro: Objetiva. p. 529. 2922 páginas. ISBN 85-7302-383-X 
  16. CANTARELLI, Edison Bisognin; COSTA, Ervandil Corrêa (2015). Entomologia Florestal Aplicada. Santa Maria, Rio Grande do Sul: Editora UFSM - Google Books. 256 páginas. ISBN 978-85-73912-14-2. Consultado em 18 de maio de 2020 
  17. CARRERA, Messias (1980). Entomologia Para Você 5ª ed. São Paulo, Brasil: Nobel. p. 94-95. 186 páginas. ISBN 85-213-0028-X 

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