C. S. Lewis | |
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C.S. Lewis em 1948, aos 50 anos de idade.
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Nome completo | Clive Staples Lewis |
Pseudônimo(s) | Jack Lewis, N. W. Clerk, Clive Hamilton |
Nascimento | 29 de novembro de 1898 Belfast, Irlanda, Reino Unido (atual Irlanda do Norte) |
Morte | 22 de novembro de 1963 (64 anos) Oxford, Inglaterra, Reino Unido |
Nacionalidade | britânico |
Parentesco | Warren Lewis (irmão; 1895-1973) |
Cônjuge | Joy Davidman (1915–1960), esposa de C. S. Lewis entre 1956 e 1960. |
Alma mater | Universidade de Oxford Universidade de Cambridge |
Ocupação | escritor, professor universitário, teólogo anglicano, poeta e crítico literário |
Prêmios | Medalha Carnegie (1956) |
Gênero literário | apologia cristã, literatura medieval, alta fantasia, literatura infantil |
Movimento literário | teologia |
Magnum opus | A Abolição do Homem (1943) As Crônicas de Nárnia (1950–1956) Cristianismo Puro e Simples (1952) Surpreendido pela Alegria (1955) |
Carreira musical | |
Período musical | 1919–1963 |
Religião | anglicanismo[1] |
Clive Staples Lewis, comumente referido como C. S. Lewis (Belfast, 29 de novembro de 1898 — Oxford, 22 de novembro de 1963), foi um professor universitário, escritor, romancista, poeta, crítico literário, ensaísta e teólogo anglicano irlandês. Durante sua carreira acadêmica, foi professor e membro do Magdalen College, tanto da Universidade de Oxford como da Universidade de Cambridge. Ele é conhecido por seus trabalhos envolvendo tanto a apologia cristã – incluindo as obras O Problema do Sofrimento (1940), Milagres (1947) e Cristianismo Puro e Simples (1952) – quanto os temas de ficção e fantasia – com obras como As Crônicas de Nárnia (1950-56), Cartas de um diabo ao seu aprendiz (1942) e Trilogia Espacial (1938-45). Foi também um estudioso da literatura medieval e renascentista, tendo produzido alguns dos mais renomados trabalhos acadêmicos envolvendo esses temas no século XX.
Em vida, foi grande amigo do também professor universitário e escritor britânico J. R. R. Tolkien (1892-1973) autor de O Senhor dos Anéis. Juntos, os dois serviram como membros do corpo docente da Faculdade de Língua Inglesa da Universidade de Oxford e lideraram o grupo informal de discussão e colaboração literária The Inklings. Apesar de ter sido criado ao longo da infância dentro das tradições da Igreja da Irlanda, se tornou um ateu convicto na altura de sua adolescência, seguindo essa linha de convicção pessoal até o início de sua idade adulta, quando, por intermédio de Tolkien, voltou a professar a fé cristã, tornando-se um árduo apologeta do cristianismo até o fim de sua vida.