COVID-19 | |
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Imagem de viriões de SARS-CoV-2 obtida por microscópio eletrónico de varrimento, em que se observa partículas virais a emergir de uma célula | |
Sinónimos | Doença respiratória aguda por 2019-nCoV |
Especialidade | Infectologia |
Sintomas | Febre, tosse, falta de ar[1][2] |
Complicações | Pneumonia, SDRA, sepse, choque séptico, morte |
Início habitual | 2–14 dias após exposição ao vírus[1] |
Causas | SARS-CoV-2 |
Fatores de risco | Idade avançada, doenças crónicas graves como doenças cardiovasculares, diabetes ou doenças pulmonares[3] |
Método de diagnóstico | Exame PCR[4] |
Prevenção |
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Tratamento | Sintomático e de apoio |
Frequência | 777 309 626 casos confirmados desde dezembro de 2019[7][8] |
Mortes | 7 083 233 (0,90% dos casos confirmados)[9][8] |
Classificação e recursos externos | |
CID-10 | U07.1 |
CID-11 | 1790791774 |
OMIM | 301051 |
DiseasesDB | 60833 |
MedlinePlus | 007768 |
eMedicine | 2500114 |
MeSH | D000086382 |
Leia o aviso médico |
COVID-19[nt 1] (do inglês: coronavirus disease 2019, em português: doença por coronavírus 2019) é uma doença infeciosa causada pelo coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-CoV-2).[11][12] Os sintomas mais comuns são febre, tosse seca e cansaço.[1][2] Entre outros sintomas menos comuns estão dores musculares, dor de garganta, dor de cabeça, congestão nasal, conjuntivite, perda do olfato e do paladar e erupções cutâneas.[1][2][13] Cerca de 80% das infeções pelo SARS-CoV-2 confirmadas têm sintomas ligeiros de COVID-19 ou são assintomáticos, e a maioria recupera sem sequelas.[2][14] No entanto, 15% das infeções resultam em COVID-19 severa com necessidade de oxigénio e 5% são infeções muito graves que necessitam de ventilação assistida em ambiente hospitalar.[14] Os casos mais graves podem evoluir para pneumonia grave com insuficiência respiratória grave, sepse, falência de vários órgãos e morte.[2][15] Entre os sinais de agravamento da doença estão a falta de ar, dor ou pressão no peito, dedos de tom azul ou perturbações na fala e no movimento.[15][1] O agravamento pode ser súbito, ocorre geralmente durante a segunda semana e requer atenção médica urgente.[2][15]
A doença transmite-se através de gotículas produzidas nas vias respiratórias das pessoas infetadas.[2][16] Ao espirrar ou tossir, estas gotículas podem ser inaladas ou atingir diretamente a boca, nariz ou olhos de pessoas em contacto próximo.[2][17] Estas gotículas podem também depositar-se em objetos e superfícies próximos que podem infetar quem nelas toque e leve a mão aos olhos, nariz ou boca, embora esta forma de transmissão seja menos comum.[2][17] O intervalo de tempo entre a exposição ao vírus e o início dos sintomas é de 2 a 14 dias, sendo em média 5 dias.[1][18][19] Entre os fatores de risco estão a idade avançada e doenças crónicas graves como doenças cardiovasculares, diabetes ou doenças pulmonares.[3] O diagnóstico é suspeito com base nos sintomas e fatores de risco e confirmado com ensaios em tempo real de reação em cadeia de polimerase para deteção de ARN do vírus em amostras de muco ou de sangue.[4]
Entre as medidas de prevenção estão a lavagem frequente das mãos, evitar o contacto próximo com outras pessoas, evitar tocar com as mãos na cara e o uso de máscara em locais públicos.[20] À data de 25 de março de 2021, 12 vacinas contra a COVID-19 tinham recebido autorização de uso por pelo menos uma entidade reguladora nacional em todo o mundo.[21] Não existe tratamento antiviral específico para a doença. O tratamento consiste no alívio dos sintomas e cuidados de apoio.[22] As pessoas com casos ligeiros conseguem recuperar em casa.[23] Os antibióticos não têm efeito contra vírus.[2]
O SARS-CoV-2 foi identificado pela primeira vez em seres humanos em dezembro de 2019 na cidade de Wuhan, na China.[2] Pensa-se que o SARS-CoV-2 seja de origem animal.[24] O surto inicial deu origem a uma pandemia global que à data de 5 de janeiro de 2025 tinha resultado em 777 309 626 casos confirmados e 7 083 233 mortes em todo o mundo.[7][9][8] Os coronavírus são uma grande família de vírus que causam várias doenças respiratórias, desde doenças ligeiras como a constipação até doenças mais graves como a síndrome respiratória aguda grave (SARS).[25] Entre outras epidemias causadas por coronavírus estão a epidemia de SARS em 2002-2003 e a epidemia de síndrome respiratória do Médio Oriente (MERS) em 2012.[2]
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The disease can spread from person to person through small droplets from the nose or mouth which are spread when a person with COVID-19 coughs or exhales ... The main way the disease spreads is through respiratory droplets expelled by someone who is coughing.
The virus is thought to spread mainly from person-to-person ... through respiratory droplets produced when an infected person coughs or sneezes.
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correspondente