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A Caldeia[1] foi uma nação semita que existiu entre o final do século X (ou início do IX) até meados do século VI a.C., após o que ela e seu povo foram absorvidos e assimilados à Babilônia.[2] Estava localizada na região no sul da Mesopotâmia, principalmente na margem oriental do rio Eufrates. Muitas vezes o termo Caldeia é usado para se referir a toda a planície mesopotâmica.
Os caldeus foram um povo nômade que se estabeleceram na porção mais ao sudoeste da Babilônia, principalmente na margem esquerda do Eufrates. Embora por um curto período de tempo o nome comumente se referisse a todo o sul da Mesopotâmia na literatura hebraica, este era um equívoco geográfico e histórico, pois a Caldeia propriamente dita era de fato apenas a planície no extremo sudeste formada pelos depósitos do Eufrates e do Tigre, estendendo-se por cerca de 640 quilômetros ao longo do curso desses rios e com uma largura média de cerca de 160 km. Houve vários reis de origem caldeia que governaram a Babilônia.[3] De 626 a 539 a.C., uma família governante referida como a Dinastia caldeia, nomeada por sua possível origem caldeia,[4] governou em seu auge o Império Neobabilônico, embora o último governante deste império, Nabonido (556–539 a.C.) (e seu filho e regente Belsazar) foi um usurpador da ascendência assíria.