Campanha de Ulm

Campanha de Ulm
Guerras Napoleónicas

Capitulação de Ulm de Charles Thévenin. O final decisivo da Campanha de Ulm resultou na rendição do General Mack e de 23 000 tropas.
Data 25 de Setembro - 20 de Outubro de 1805
Local Europa Central
Desfecho Vitória Francesa
Beligerantes
França
Eleitorado da Baviera
Império Austríaco
Comandantes
Napoleão I Karl Mack
Forças
235 000 (inclui 25 000 bávaros)[1] 72 000[2]
Baixas
2 000 mortos ou feridos[3] 60 000 (a maioria capturados)[2]

A Campanha de Ulm consistiu numa série de manobras militares e batalhas realizadas pelos franceses e pelos bávaros, para cercar e capturar um exército austríaco em 1805, durante a Guerra da Terceira Coligação. Teve lugar na região da Suábia, perto da cidade de Ulm. O Grande Armée de França, liderado por Napoleão, constituído por 210 000 homens organizadas em sete corpos, esperava derrotar o exército Austríaco no Danúbio antes dos reforços russos chegassem. Realizando uma marcha forçada, Napoleão efectuou uma manobra circular que capturou o exército austríaco de 23 000 sob o comando do general Karl Mack, em 20 de Outubro, em Ulm, capturando cerca de 60 000 soldados na campanha. A campanha é considerada como uma obra-prima estratégica, influenciando o Plano Schlieffen nos finais do século XIX.[nota 1]

A vitória em Ulm não acabou com a guerra pois os Russos, liderados por Mikhail Kutuzov, tinham um grande exército perto de Viena. Os russos recuaram para nordeste aguardando por reforços, e para se juntarem a unidades austríacas sobreviventes. Os franceses avançaram e capturaram Viena a 12 de Novembro. A 2 de Dezembro, a vitória francesa na Batalha de Austerlitz expulsou a Áustria da guerra. O Tratado de Pressburg, assinado em Dezembro de 1805, acabou com a Terceira Coligação, e reforçou a França de Napoleão como a principal potência da Europa Central, dando início à guerra da Quarta Coligação com o Reino da Prússia e com a Rússia, no ano seguinte

  1. David G. Chandler, The Campaigns of Napoleon. p. 384.
  2. a b Todd Fisher & Gregory Fremont-Barnes, The Napoleonic Wars: The Rise and Fall of an Empire. p. 41
  3. Batalha de Austerlitz (1960) Vernon Johns Society, acesso em 27 de Junho de 2012
  4. Richard Brooks (editor), Atlas of World Military History. p. 156.


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