12° Campeonato Mundial de Atletismo Leichtathletik-Weltmeisterschaften 2009 Berlim 2009 | ||
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Dados | ||
Sede | ![]() | |
Entidade responsável | IAAF e Deutscher Leichtathletik-Verband | |
Primeira edição | Helsinque 1983 | |
Países participantes | 202 | |
Atletas | 2101 | |
Eventos | 47 | |
Abertura oficial | Presidente Horst Köhler | |
Estádio principal | Olympiastadion Berlin | |
Duração | 15 a 23 de agosto de 2009 | |
Site oficial | IAAF – Berlin 2009 | |
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Campeonato Mundial de Atletismo de 2009 foi a 12ª edição do campeonato mundial do esporte, realizada em Berlim, na Alemanha, entre 15 e 23 de agosto, com organização da Associação Internacional de Federações de Atletismo e da Associação Alemã de Federações de Atletismo (Deutscher Leichtathletik-Verband). A capital alemã foi escolhida como sede do evento cinco anos antes, no congresso da IAAF, derrotando outras sete cidades postulantes: Split, Valência, Brisbane, Bruxelas, Nova Delhi, Casablanca e Daegu.[1] O evento teve a participação de 2101 atletas representando 202 nações, que competiram em 47 modalidades esportivas.
Disputado em quase toda sua totalidade no Estádio Olímpico de Berlim (Olympiastadion Berlin) completamente modernizado, apenas com a largada e chegada da marcha atlética e da maratona no simbólico Portão de Brandeburgo, a grande atração do evento em popularidade e nível técnico foi o velocista jamaicano Usain Bolt, que quebrou novamente os dois recordes mundiais que havia estabelecido nos Jogos Olímpicos do ano anterior em Pequim 2008. A também velocista jamaicana Shelly-Ann Fraser conquistou ali as duas primeiras das sete medalhas de ouro que ganharia em campeonatos mundiais. Outra das grandes estrelas do Mundial eleita pelos jornalistas foi o mascote "Berlino", um urso antropomórfico notado por sua hiperatividade no estádio; suas comemorações junto com Bolt, ajoelhados em contrição pelas vitórias e fazendo a pose do raio, rodaram o mundo.[2][3]
No total, três recordes mundiais e seis recordes do campeonato foram quebrados. Dois atletas foram suspensos e um banido do esporte por testarem positivo no mais abrangente programa de antidopagem já utilizado pela IAAF, com a coleta de mais de mil amostras de sangue e urina e estocagem destas amostras para o futuro, quando novas técnicas poderão descobrir estimulantes ainda não detectados na época.[4]