Caravela-portuguesa | |||||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||
Physalia physalis Lineu, 1758 |
A caravela-portuguesa (Physalia physalis) é o único organismo em colônia heteromorfa, no grupo dos cnidários.[1] Ou seja, são seres que vivem em colônia, isto é, estão conectados anatomicamente e não sendo um único ser. E são divididos em duas partes: região subnatural e região natural, as duas estando opostas. Vivem nas águas de todas as regiões tropicais dos oceanos. Possuem a cor azul ou ainda rosa e roxa, dependendo de diversos fatores ambientais, e tentáculos que possuem diversas células urticantes.[2] Em contato com a pele, podem provocar queimaduras de até terceiro grau. Apesar da aparência, não são medusas.
O nome caravela-portuguesa deve-se à semelhança dos cnidários e as caravelas utilizadas como navios de guerra. São uma colônia de organismos geneticamente diferentes e altamente especializados que aparentam ser uma única criatura. A sua principal toxina à qual utilizam é a fisalitoxina (glicoproteína de 240 kDa) com citotoxicidade e toxicidade hemolítica.[3] As vezes são encontradas junto com o peixe-português (Nomeus gronovii).
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(ajuda)