Carbonado (diamante) | |
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Amostras de carbonado coletadas entre Bangui e Berbérati (República Centro-Africana) | |
Categoria | minerais nativos |
Cor | geralmente negra, podendo ser cinza ou assumir variados tons de verde a marrom, às vezes com manchas |
Fórmula química | C |
Propriedades cristalográficas | |
Sistema cristalino | Isométrico hexaoctaédrico (cúbico) |
Hábito cristalino | Policristalino |
Propriedades ópticas | |
Birrefringência | Nenhum |
Pleocroísmo | Nenhum |
Fluorescência ultravioleta | Incolor |
Propriedades físicas | |
Polimento | adamantino |
Peso molecular | 12,01 u |
Peso específico | 2,6 a 3,45 |
Densidade | 2,6 a 3,45 g/cm3 |
Dureza | 10 |
Ponto de fusão | dependente da pressão |
Fratura | superfícies rasgadas irregulares |
Brilho | adamantino |
Carbonado, por vezes chamado de diamante negro, é a forma mais dura de diamante natural. É uma variedade impura de diamante policristalino constituída de diamante, grafite e carbono amorfo.[1] Encontra-se principalmente em depósitos aluviais na República Centro-Africana e no Brasil. Sua cor natural é preta ou cinza escuro, e o carbonado se apresenta mais poroso do que outros diamantes. Há muita confusão entre diamantes carbonados e diamantes negros (black diamonds), provavelmente porque os carbonados normalmente são negros. Ocorre que diamantes negros são cristais individuais enquanto os carbonados são policristalinos. Exemplos de diamantes negros são o Black Orlov e o Espírito de Grisogono.[carece de fontes].
Exemplo da pedra é o carbonado Sérgio, o maior já encontrado (em menção ao garimpeiro Sérgio Borges de Carvalho, que o encontrou na Chapada Diamantina[2]), de onde veio a origem do nome carbonado dado às gemas escuras em razão do seu aspecto carbonizado.[3]
Disponível no acervo da Biblioteca Nacional do Brasil (pesquisa)
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