Carlos Fuentes | |
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Carlos Fuentes
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Nome completo | Carlos Fuentes Macías |
Nascimento | 11 de novembro de 1928 Cidade do Panamá, Panamá |
Morte | 15 de maio de 2012 (83 anos) Cidade do México |
Nacionalidade | México |
Cônjuge | Silvia Lemus |
Ocupação | Escritor |
Principais trabalhos | |
Prémios | Prémio Rómulo Gallegos (1977) Prémio Cervantes (1987) |
Carlos Fuentes Macías (Cidade do Panamá, 11 de novembro de 1928 — Cidade do México, 15 de maio de 2012) foi um escritor e diplomata mexicano.[4]
Além de romancista, Fuentes foi novelista e ensaísta. Filho de diplomatas mexicanos (o seu pai era Rafael Fuentes Boettiger), nasceu no Panamá. Passou sua infância em diversas capitais da América: Montevideo, Rio de Janeiro, Washington D.C., Santiago de Chile, Quito e Buenos Aires. Aos 16 anos, voltou ao México, onde residiu até 1965. Graduou-se em Direito pela Universidad Nacional Autónoma de México e em economia pelo Instituto de Altos Estudos Internacionais de Genebra, Suíça.
Foi embaixador do México na França. Em 1977 renunciou ao posto em protesto contra a nomeação do ex-presidente mexicano Díaz Ordaz como primeiro embaixador do México na Espanha após a morte de Franco.
Em diversas ocasiões manifestou-se favoravelmente a Fidel Castro embora, nalgumas outras oportunidades, fizesse críticas importantes ao governante cubano. Elogiou também a abertura de Raúl Castro.
Lecionou em Harvard, Cambridge, Princeton e outras universidades norte-americanas de renome internacional.
Ao longo de sua longa carreira e profícua carreira, foram-lhe atribuídos diversos prémios e distinções, entre os quais o Prémio Miguel de Cervantes, em 1987 e o Prémio Príncipe de Astúrias (1994). Além das suas obras de ficção, também ficou conhecido pelos seus ensaios sobre política e cultura. Fuentes fez parte de um movimento literário formado no século passado por autores que criticavam as estruturas políticas arcaicas da América Latina.[5]
Fuentes foi um grande admirador de Machado de Assis, que considerava como o único autor da América Latina do século XIX a ter seguido a tradição de Cervantes - a chamada "tradição de la Mancha".[6] Em agosto de 1997, durante uma conferência na Academia Brasileira de Letras, Carlos Fuentes tratou das relações entre Dom Quixote e o romance machadiano.[7]
Carlos Fuentes morreu aos 83 anos, em 15 de maio de 2012, um dia após ser premiado com o título de doutor honoris causa pela Universidade das Ilhas Baleares pela qualidade e extensão da sua obra.[8][9]