Cascais | |
Vista aérea do território cascalense.
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Mapa de Cascais | |
Gentílico | Cascaense; Cascalense |
Área | 97,40 km² |
População | 214 158[1] hab. (2021) |
Densidade populacional | |
N.º de freguesias | 4 |
Presidente da câmara municipal |
Carlos Carreiras (PPD/PSD.CDS-PP, 2021-2025) |
Fundação do município (ou foral) |
7 de junho de 1364 |
Região (NUTS II) | Área Metropolitana de Lisboa |
Sub-região (NUTS III) | Área Metropolitana de Lisboa |
Distrito | Lisboa |
Província | Estremadura |
Orago | Nossa Senhora da Assunção |
Feriado municipal | 13 de junho (Santo António) |
Código postal | 2750 Cascais |
Sítio oficial | www.cascais.pt |
Cascais é uma vila portuguesa da sub-região da Área Metropolitana de Lisboa, pertencendo à região com o mesmo nome e ao distrito de Lisboa, com 64 310 habitantes (2021) no seu perímetro urbano.
É sede do município de Cascais, com uma área total de 97,4 km2 e 214 158 habitantes[1] (2021), subdividido em 4 freguesias.[2] O município é limitado a norte pelo município de Sintra, a leste pelo município de Oeiras e a sul e a oeste pelo Oceano Atlântico.
A sua origem enquanto entidade independente data da Carta da Vila, de 7 de junho de 1364, na qual o Rei D. Pedro I de Portugal a separava do termo de Sintra[3] em virtude do seu desenvolvimento económico.[4] Administrativamente, apenas se torna independente em 1514, data em que é provida de um foral próprio.[4] Ocupado desde o Paleolítico, e com um importante património arqueológico, o município esteve desde cedo voltado para a produção agrícola, pesqueira e para a extração de recursos. Também a sua posição estratégica na Barra do Tejo contribuiu para a sua importância, dispondo hoje de um vasto património arquitetónico militar.
Pelos seus valores naturais e paisagísticos, tanto a vila como o município conheceram um surto de popularidade que a viram tornar-se no destino preferido das elites portuguesas e estrangeiras a partir do século XIX. A chegada e eletrificação do caminho de ferro foram transcendentais para o progresso do município, sendo o principal fator para a sua urbanização a partir de 1930.
A parir daí, cresce até se afirmar como um dos principais subúrbios de Lisboa e um dos principais destinos turísticos do país,[5] partilhando dos fenómenos de suburbanização e periurbanização que se foram dando na restante área metropolitana, evidentes sobretudo no interior do município.