Cem escolas de pensamento

As cem escolas de pensamento (em língua chinesa: 諸子百家; em pinyin: zhūzǐ bǎijiā) foram escolas de pensamento que floresceram do século VI a 221 a.C., durante o Período das Primaveras e Outonos e o Período dos Estados Combatentes da China antiga.[1] Foi uma era de grande expansão intelectual na China e,[2] ao mesmo tempo, de grande caos e muitas batalhas sangrentas.

É considerada a Era de Ouro da filosofia chinesa, pois, nela, uma vasta gama de ideias foi discutida livremente. Esse fenômeno foi conhecido como contenda das cem escolas de pensamento (百家爭鳴/百家争鸣; bǎijiā zhēngmíng; pai-chia cheng-ming). As ideias discutidas durante esse período viriam a ter profunda influência no estilo de vida e na consciência coletiva dos países do Leste da Ásia e da diáspora desta até os dias de hoje. A vida intelectual da época era caracterizada por acadêmicos itinerantes que eram contratados pelos governantes dos vários estados chineses como conselheiros em temas como governo, guerra e diplomacia. O período terminou com a ascensão da dinastia Qin e a queima de livros e sepultura de intelectuais.

  1. Encyclopædia Britannica. Disponível em https://www.britannica.com/topic/Chinese-philosophy#ref171469. Acesso em 31 de maio de 2018.
  2. Graham, A.C., Disputers of the Tao: Philosophical Argument in Ancient China (Open Court 1993). ISBN 0-8126-9087-7. Disponível em https://www.questia.com/read/91219343/disputers-of-the-tao-philosophical-argument-in-ancient.

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