Cerco de Abrantes de 1179 | |||
---|---|---|---|
Reconquista | |||
Vista estratégica sobre o rio Tejo a partir do Castelo de Abrantes.
| |||
Data | Outubro de 1179 | ||
Local | Abrantes, Portugal | ||
Desfecho | Vitória Portuguesa | ||
Beligerantes | |||
| |||
Comandantes | |||
| |||
Baixas | |||
| |||
O cerco de Abrantes em 1179, foi um confronto militar da Reconquista entre forças portuguesas e almóadas. Os muçulmanos tentaram conquistar Abrantes, mas foram totalmente derrotados pelos defensores da cidade.[1]
Em 1178, após um período de sucessos militares portugueses, o infante D. Sancho lançou uma grande ofensiva contra o Califado Almóada que ficou conhecida como o Fossado de Triana. O resultado foi uma vitória surpreendente das forças cristãs, que muito contribuiu para as tentativas do rei D. Afonso de obter o reconhecimento papal da independência portuguesa.[2] No entanto, gerou também uma reacção rápida das forças almóadas.[2]
No ano seguinte, o filho do califa almóada entrou com o seu exército em território português, atravessou o Alentejo e cercou a cidade de Abrantes.[1] Os portugueses defenderam-se com coragem e defenderam o castelo da cidade, infligindo um grande número de baixas aos muçulmanos.[2] Passados 4 dias de tentativas infrutíferas de conquista do castelo, o líder muçulmano foi forçado a retirar com as suas tropas devido à falta de mantimentos.[1][3] A campanha não parece ter sido bem planeada.[3]
Embora os portugueses tenham conseguido resistir a este ataque, os almóadas não desistiram e já no ano seguinte invadiram novamente Portugal e destruíram a cidade de Coruche. Em 1181, após o ataque anterior, as forças muçulmanas voltaram a invadir Portugal. Desta vez o alvo era a cidade de Évora, mas o ataque acabou por falhar.[4]