O cerco de Almeria foi uma tentativa malsucedida de Aragão de capturar a cidade de Almeria do Reino Nacérida de Granada, na atual Espanha, em 1309. Almeria, um porto mediterrâneo no sudeste do reino, foi o alvo inicial dos aragoneses em uma campanha conjunta aragonesa-castelhana destinada à conquista de Granada. As tropas aragonesas lideradas pelo rei Jaime II chegaram em 11 de agosto, bloqueando-a e empregando máquinas de cerco. A cidade, liderada pelo governador Abu Maidã Xuaibe e pelo comandante naval Alboácem Arrandai, se preparou para o cerco fortalecendo suas defesas e estocando alimentos. Durante o cerco, ambos os lados trocaram tiros de máquinas de cerco e se envolveram em batalhas de campo e escaramuças com resultados variados. Jaime ordenou vários ataques sem sucesso. Uma coluna de alívio granadina sob o comando de Otomão ibne Abi Alulá chegou nas proximidades em setembro e perseguiu os sitiantes.
A aproximação do inverno e a escassez de suprimentos no acampamento dos sitiantes levaram Jaime II a concordar com uma trégua no final de dezembro. O cerco foi levantado e os aragoneses começaram a se retirar dos territórios granadinos. Como Jaime II não tinha navios suficientes para transportar suas tropas de uma vez, alguns homens foram deixados para trás. Alguns pilharam territórios granadinos e outros foram emboscados ao tentarem viajar para casa sem autorização, resultando em sua captura temporária. O cerco foi visto como uma vitória decisiva para Granada e encerrou o envolvimento militar aragonês no reino pelo resto do reinado de Jaime II. O sultão Nácer fez as pazes com Aragão e Castela em 1310.