Chefe militar

 Nota: "Warlord" redireciona para este artigo. Para o personagem da DC Comics, veja Guerreiro (DC Comics).
Estátua de Pier Gerlofs Donia, autointitulado "Rei de todos os frísios". Famoso rebelde, chefe militar e combatente da liberdade, de tamanho e força lendários.

Chefe militar ou senhor da guerra (em inglês: warlord) são expressões utilizadas para se referir a uma pessoa com poder de controle militar de facto sobre uma área subnacional, devido ao fato de as forças armadas obedecerem ao chefe militar e não à autoridade central. Também especifica alguém que endossa o ideal de que a guerra é necessária, e possui os meios e a autoridade para executá-la.

A expressão traz uma forte conotação de que a pessoa exerce muito mais poder do que seu título ou posto oficial (caso exista) lhe permitiriam legitimamente; outros líderes militares de poder e influência, como os senhores feudais, por exemplo, também desfrutavam de grande autonomia e possuíam um exército pessoal, mas sua legitimidade provinha da lealdade formal a uma autoridade central.

O termo "warlordismo" (referido pelo Correio Braziliense como "emergência de senhores da guerra"[1]) foi cunhado para descrever o caos reinante no nascimento da República da China, especialmente após a morte de Yuan Shikai, no período conhecido como a Era dos Senhores da Guerra. O termo pode ser empregado em referência a períodos similares em outros países e épocas, tais como o Japão durante o período Sengoku, a China durante os Três Reinos, ou a Somália e outros estados fracassados de tempos mais recentes.

  1. «Angola: Unita volta a atacar». Correio Braziliense. 27 de fevereiro de 2002. Consultado em 8 de dezembro de 2024. Arquivado do original em 3 de junho de 2004. À margem disto, aparecem tanto a possibilidade de uma conferência reunificadora do movimento ou, ao contrário, o risco de warlordismo (emergência de senhores da guerra). 

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