Christine Lagarde | |
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![]() Lagarde em 2020
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Nascimento | 1 de janeiro de 1956 (69 anos) Paris, França |
Nacionalidade | ![]() |
Alma mater | Universidade de Paris X - Nanterre Instituto de Estudos Políticos de Aix-en-Provence |
Cargo | Presidente do Banco Central Europeu (BCE) |
Assinatura | |
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Christine Madeleine Odette Lagarde (Paris, 1 de janeiro de 1956) é uma advogada e política francesa filiada ao partido Os Republicanos. Exerce as funções de Presidente do Banco Central Europeu desde novembro de 2019. Antes desta nomeação, foi Presidente e Directora-Geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), entre Julho de 2011 e Novembro de 2019.[1]
Lagarde foi a primeira mulher a presidir a grande firma de advocacia internacional Baker & McKenzie, entre 1999 e 2004. Foi Ministra das Economia, Finanças, e Emprego no governo do primeiro-ministro François Fillon desde 19 de junho de 2007 até 29 de junho de 2011. Anteriormente, havia sido Ministra da Agricultura e Pescas durante um mês entre maio-junho de 2007 no governo de François Fillon, e Ministra do Comércio Exterior entre 2005-2007 no governo de Dominique de Villepin.[2] No governo, ela implementou reformas económicas liberais, tais como a liberalização do mercado de trabalho, a redução do imposto sucessório e um plano de austeridade para os serviços públicos.[3]
Apesar de não ter formação acadêmica em Economia, Christine Lagarde apresentou em 25 de maio de 2011 a sua candidatura à direção do FMI, na sequência do afastamento de Dominique Strauss-Kahn,[4][5] cujo efeito garantiu a eleição anunciada no dia 28 de junho de 2011, garantindo o posto de primeira mulher no comando do Fundo.[6]
Em dezembro de 2016, um tribunal francês considerou-a culpada de negligência relacionada com o seu papel na arbitragem de Bernard Tapie,[7] mas não aplicou qualquer sanção. Em 2018 e 2020, a Forbes classificou-a como sua número três na lista das 100 Mulheres Mais Poderosas do Mundo.[8] Foi-lhe atribuída a insígnia de Comandante da Ordem Nacional de Mérito por Emmanuel Macron em Fevereiro de 2022. De acordo com a imprensa francesa, Nicolas Sarkozy sugeriu a Emmanuel Macron que ela se tornasse seu primeiro-ministro se fosse reeleito nas eleições presidenciais francesas de 2022.[3]