Ciclo do ouro | |
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Praça Tiradentes, em Ouro Preto | |
Outros nomes | Ciclo da mineração Corrida do ouro |
Participantes | Bandeirantes, escravos e portugueses |
Localização | Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, no Brasil |
Data | século XVIII |
Resultado | . Revolução Industrial na Inglaterra[1] . transferência da capital da colônia para o Rio de Janeiro . ocupação portuguesa do interior do Brasil . substituição da língua tupi antiga pelo português como idioma principal do Brasil[2] . Guerra dos Emboabas . Inconfidência Mineira |
O ciclo do ouro, também referido como ciclo da mineração e corrida do ouro, foi o período da história brasileira em que a extração e exportação do ouro dominou a dinâmica econômica do Brasil Colônia.[1] O ciclo vigorou com força durante os primeiros 60 anos do século XVIII, altura a partir da qual a produção de ouro começou a decair devido ao esgotamento progressivo das minas da região explorada, que compreende, aproximadamente, os atuais estados de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso.[3]
As consequências do ciclo do ouro para o Brasil foram inestimáveis. Foi ele que proporcionou à colônia as importantes transformações que antecederam à Independência, em 1822. Primeiro, a população da colônia aumentou significativamente. Ao final do século XVIII, a população era dez vezes maior do que cem anos antes. Segundo, houve um maior conhecimento da terra. As incursões território adentro expandiram os limites da América portuguesa e mudaram a forma do futuro país, que agora se estendia para além dos limites estabelecidos no Tratado de Tordesilhas. Por fim, houve importantes mudanças político-administrativas, como a transferência da capital de Salvador para o Rio de Janeiro (1763) e a criação de novas capitanias, como a de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso.[4]