Classe Amagi | |
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![]() Desenho do projeto da Classe Amagi
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Visão geral ![]() | |
Operador(es) | Marinha Imperial Japonesa |
Construtor(es) | Arsenal Naval de Yokosuka Arsenal Naval de Kure Kawasaki Mitsubishi |
Predecessora | Classe Kongō |
Sucessora | Projeto B-65 |
Período de construção | 1920–1922 |
Planejados | 4 |
Construídos | 1 (convertido em porta-aviões) |
Cancelados | 3 |
Características gerais | |
Tipo | Cruzador de batalha |
Deslocamento | 47 000 t (carregado) |
Comprimento | 251,8 m |
Boca | 30,8 m |
Calado | 9,5 m |
Propulsão | 4 hélices 4 turbinas a vapor 19 caldeiras |
Velocidade | 30 nós (56 km/h) |
Autonomia | 8 000 milhas náuticas a 14 nós (15 000 km a 26 km/h) |
Armamento | 10 canhões de 410 mm 16 canhões de 140 mm 6 canhões de 120 mm 8 tubos de torpedo de 610 mm |
Blindagem | Cinturão: 250 mm Convés: 95 mm Barbetas: 230 a 280 mm Torre de comando: 75 a 360 mm Anteparas: 73 mm |
Tripulação | 1 600 |
A Classe Amagi (天城型) foi uma classe de cruzadores de batalha projetados para a Marinha Imperial Japonesa, composta pelo Amagi, Akagi, Atago e Takao. Suas construções começaram pouco depois da Primeira Guerra Mundial; o batimento de quilha das duas primeiras embarcações ocorreu em dezembro de 1920, enquanto das duas últimas foi em novembro e dezembro do ano seguinte, porém nenhuma foi finalizada como originalmente projetada. Eles foram encomendados como parte de um programa de expansão naval e tinham a intenção de fazer parte do plano "Oito-Oito", que seria uma frota de batalha homogênea formada por oito couraçados e oito cruzadores de batalha novos.
Os cruzadores de batalha da Classe Amagi, como originalmente projetados, seriam armados com dez canhões de 410 milímetros montados em cinco torres de artilharia duplas. Teriam um comprimento de fora a fora de 251 metros, boca de mais de trinta metros, calado de nove metros e meio e um deslocamento carregado de 47 mil toneladas. Seus sistemas de propulsão seriam compostos por dezenove caldeiras mistas de óleo combustível e carvão que alimentariam quatro conjuntos de turbinas a vapor, que por sua vez girariam quatro hélices até uma velocidade máxima de trinta nós (56 quilômetros por hora). Os navios teriam um cinturão principal de blindagem de 250 milímetros de espessura.
As limitações impostas pelo Tratado Naval de Washington de 1922 impediram que as embarcações fossem finalizadas como planejadas, porém o tratado permitia que um certo número de cascos já em construção pudesse ser convertido em porta-aviões. O Amagi e o Akagi foram selecionados para esse fim, mas o Grande Sismo de Kantō de 1923 causou enormes danos estruturais ao Amagi e ele precisou ser desmontado, enquanto o Atago e o Takao foram cancelados e desmontados no ano seguinte. O Akagi foi convertido e comissionado em 1927, servindo na Primeira Divisão de Porta-Aviões e participando do Ataque a Pearl Harbor em 1941, sendo afundado na Batalha de Midway em 1942.