Classe Roon

Classe Roon

O SMS Roon, a primeira embarcação da classe
Visão geral  Alemanha
Operador(es) Marinha Imperial Alemã
Construtor(es) Estaleiro Imperial de Kiel
Blohm & Voss
Predecessora Classe Prinz Adalbert
Sucessora Classe Scharnhorst
Período de construção 1902–1906
Em serviço 1905–1916
Construídos 2
Características gerais
Tipo Cruzador blindado
Deslocamento 10 266 t (carregado)
Comprimento 127,8 m
Boca 20,2 m
Calado 7,76 m
Maquinário 3 motores de tripla-expansão
16 caldeiras
Propulsão 3 hélices
- 19 000 cv (14 000 kW)
Velocidade 21 nós (39 km/h)
Autonomia 4 200 milhas náuticas a 12 nós
(7 800 km a 22 km/h)
Armamento 4 canhões de 210 mm
10 canhões de 149 mm
14 canhões de 88 mm
4 tubos de torpedo de 450 mm
Blindagem Cinturão: 80 a 100 mm
Convés: 40 a 60 mm
Torres de artilharia: 150 mm
Torre de comando: 150 mm
Tripulação 35 oficiais
598 marinheiros

A Classe Roon foi uma classe de cruzadores blindados operada pela Marinha Imperial Alemã, composta pelo SMS Roon e SMS Yorck. Suas construções começaram em 1902 e 1903 no Estaleiro Imperial de Kiel e nos estaleiros da Blohm & Voss em Hamburgo, foram lançados ao mar em 1903 e 1904 e comissionados na frota alemã em 1905 e 1906. A classe foi encomendada na virada do século como parte de um programa de expansão naval que tinham o objetivo de fazer frente à Marinha Real Britânica e seu foi muito baseado na predecessora Classe Prinz Adalbert, incorporando apenas algumas alterações incrementais, como a adição de mais caldeiras e um comprimento ligeiramente maior.

Os dois cruzadores da Classe Roon eram armados com uma bateria principal composta por quatro canhões de 210 milímetros montados em duas torres de artilharia duplas. Tinham um comprimento de fora a fora de 127 metros, uma boca de vinte metros, um calado de sete metros e um deslocamento carregado de dez mil toneladas. Seus sistemas de propulsão eram compostos por dezesseis caldeiras a carvão que alimentavam três motores de tripla-expansão, que por sua vez giravam três hélices até uma velocidade máxima de 21 nós (39 quilômetros por hora). Os navios também eram protegidos por um cinturão principal de blindagem que tinha de oitenta a cem milímetros de espessura.

Os dois tiveram inícios de carreiras tranquilos como parte das forças de reconhecimento da Frota de Alto-Mar, ocupando-se de exercícios de rotina e cruzeiros internacionais. O Roon foi descomissionado em 1911 e o Yorck em 1913 por serem considerados obsoletos. Foram reativados com o início da Primeira Guerra Mundial em 1914 e colocados de volta nas forças de reconhecimento no Mar do Norte. O Yorck naufragou em novembro depois de bater em minas navais durante uma neblina. O Roon foi transferido para o Mar Báltico em 1915 e atuou contra forças russas em até ser descomissionado em 1916. Foi depois disto usado como navio-escola e alojamento até 1918, sendo desmontado em 1920.


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