Clitelo

Minhoca da espécie Lumbricus rubellus, com clitelo evidenciado.

Clitelo (do latim “sela”) é uma região de tecido glandular existente em alguns grupos de anelídeos, e é especialmente importante para a estratégia de reprodução. A presença dessa estrutura anatômica deu origem ao nome do grupo dos Clitellata, que, por sua vez, é formado pelas subclasses Oligochaeta e Hirudinea, representados pelas minhocas e sanguessugas, respectivamente[1]. A região clitelar abrange segmentos vizinhos, nos quais a epiderme se apresenta bastante espessada[2], com glândulas unicelulares, formando um cinturão ou anel que envolve parcial ou totalmente o corpo do animal[3]. Em alguns clitelados, como as minhocas por exemplo, essa estrutura é altamente evidente, já em outros, como no caso das sanguessugas, a estrutura fica evidente apenas na fase reprodutiva[3]. O Clitelo possui como funções principais a produção de muco para possibilitar a cópula, secreção da parede que forma o casulo onde serão depositados os ovos e a secreção de albumina (fonte de alimento para os embriões)[3].

Close-up de um clitelo em Lumbricus rubellus.
  1. BRUSCA, Richard C.; BRUSCA, G. J. Invertebrados. Segunda edição. 2007.
  2. RICHARDS, K. Sylvia. The histochemistry and ultrastructure of the clitellum of the enchytraeid Lumbricittus rivalis (Oligochaeta: Annelida). Journal of Zoology, v. 183, n. 2, p. 161-176, 1977.
  3. a b c RUPPERT, E. E.; BARNES, R. D. Zoologia dos invertebrados, 6ª edição. São Paulo, Editora Roca, 1996.

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