Nome IUPAC (sistemática) | |
5-(2-Chlorophenyl)-7-nitro-1,3-dihydro-1,4-benzodiazepin-2-one | |
Identificadores | |
CAS | ? |
ATC | ? |
PubChem | 2802 |
Informação química | |
Fórmula molecular | C15H10O3 |
Massa molar | 315.71 g·mol−1 |
Farmacocinética | |
Biodisponibilidade | 90% |
Metabolismo | Fígado |
Meia-vida | 19-60 horas |
Excreção | Urina |
Considerações terapêuticas | |
Administração | Oral, sublingual |
DL50 | ? |
O clonazepam, vendido sob a marca Rivotril, é um medicamento usado para prevenir e tratar convulsões, transtorno do pânico, transtornos de ansiedade e o distúrbio do movimento conhecido como acatisia.[1] É um tranquilizante da classe dos benzodiazepínicos.[1] Possui propriedades ansiolíticas, anticonvulsivantes, sedativas, hipnóticas e relaxantes musculares esqueléticas. Normalmente é tomado por via oral.[1] Os efeitos começam dentro de uma hora e duram entre seis e doze horas.[2]
Os efeitos colaterais comuns incluem sonolência, má coordenação e agitação.[1] O uso a longo prazo pode resultar em tolerância, dependência e sintomas de abstinência se interrompido abruptamente.[1] A dependência ocorre em um terço das pessoas que tomam clonazepam por mais de quatro semanas.[3] Existe um risco aumentado de suicídio, particularmente em pessoas que já estão deprimidas.[1][4] Se usado durante a gravidez, pode resultar em danos ao feto.[1] O clonazepam se liga aos receptores GABAA, aumentando assim o efeito do principal neurotransmissor inibitório ácido γ-aminobutírico (GABA).[3]
O clonazepam foi patenteado em 1960 e começou a ser vendido em 1975 nos Estados Unidos pela Roche.[5][6] Está disponível como medicamento genérico.[1] Em 2020, foi o 44º medicamento mais prescrito nos Estados Unidos, com mais de 14 milhões de prescrições,[7][8] e no Brasil classificou-se em uma pesquisa de 2021 da Close-Up como o 41º medicamento mais vendido.[9] Em muitas áreas do mundo, é comumente usado como droga recreativa.[10][11]
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