Columbine (livro)

Columbine
Columbine (livro)
Capa do livro
Autor(es) Dave Cullen
Idioma Inglês
País Estados Unidos
Assunto Massacre de Columbine
Arte de capa Henry Sene Yee
Editora Twelve
Formato Capa dura, brochura, áudio-livro, Kindle, Nook, grande impressão
Lançamento 6 de abril de 2009
Páginas 432
ISBN 978-0-446-54693-5

Columbine é um livro não-fictício escrito por Dave Cullen e publicado pela Twelve em 6 de abril de 2009. É um exame do massacre de Columbine, causado por Eric Harris e Dylan Klebold, em 20 de abril de 1999. O livro abrange dois grandes enredos: a evolução dos assassinos, da qual os levou até o ataque, e a luta dos sobreviventes com as consequências durante a década seguinte. Os capítulos alternam entre as duas histórias. Também foram incluídas representações gráficas de algumas partes do ataque, além dos nomes reais de amigos e familiares (a única exceção foi o apelido "Harriet", usado para uma menina por quem Dylan Klebold estava obsessivamente apaixonado).

Dave Cullen afirma que passou dez anos pesquisando e escrevendo o livro. Anteriormente, contribuia para o The New York Times, o The Washington Post, o The Times de Londres, e o The Guardian. Ele é mais conhecido por seu trabalho para a Slate e para a Salon.com. Sua história na Slate, "The Depressive and the Psychopath", cinco anos antes, ofereceu o primeiro diagnóstico dos assassinos graças a equipe de psicólogos e psiquiatras trazidos até o caso pelo FBI.[1]

O lançamento do livro estava programado para acontecer no aniversário de dez anos do massacre de Columbine, que ocorreu em 20 de abril. O livro passou oito semanas na lista de mais vendidos do The New York Times na primavera de 2009, atingindo o terceiro lugar.[2][3]

O livro ganhou uma atenção média considerável para discutir os chamados mitos de Columbine, amplamente tomados como concedidos. De acordo com o livro, o massacre não tinha nada a ver com o bullying escolar, os atletas, a subcultura gótica, Marilyn Manson ou a The Trenchcoat Mafia.[4] Dave Cullen também escreve que, de início, o massacre era para ser um bombardeio, em vez de um tiroteio, e que Eric Harris e Dylan Klebold pretendiam causar o pior ataque terrorista da história americana. O livro recebeu excelentes críticas das revistas Time, Newsweek, People, The New York Observer e The New York Times Book Review. Uma das poucas opiniões divergentes veio de Janet Maslin, que escreveu no The New York Times: "O que um livro novo sobre Columbine pode fazer? A cobertura do Sr. Cullen na Salon já havia refutado alguns dos piores conceitos errados sobre a história no outono de 1999... Detalhes emergentes corroboram principalmente o que já era conhecido".[5]

Columbine ganhou vários prêmios e honras, incluindo o Edgar Allan Poe Award,[6] o Barnes & Noble's Discover Award[7] e o Goodreads Choice Award.[8] O livro foi finalista do LA Times Book Prize,[9] do Audie Award e do MPIBA Regional Book Award.

Além disso, Columbine foi nomeado em duas dezenas das listas de Melhores de 2009, incluindo no The New York Times, no Los Angeles Times, no Publishers Weekly, no iTunes e na American Library Association. Foi declarado como o Livro de Educação Superior de 2009, e como um dos melhores da década pelo American School Board Journal.

  1. «The Depressive and the Psychopath». Slate. 20 de abril de 2004. Consultado em 25 de maio de 2009 
  2. «Hardcover Nonfiction Best Sellers, Week of April 26, 2009». The New York Times. 29 de maio de 2009. Consultado em 25 de maio de 2009 
  3. «Hardcover Nonfiction Best Sellers, Week of June 7, 2009». The New York Times. 29 de maio de 2009. Consultado em 30 de maio de 2009 
  4. «The truth about Columbine». The Guardian. 17 de abril de 2009 
  5. «School Day When Hell Came Knocking». The New York Times. 5 de abril de 2009 
  6. «2010 Edgar Nominees». Consultado em 16 de maio de 2010 
  7. «Discover Awards». Consultado em 16 de maio de 2010 
  8. «The 2009 Goodreads Choice Awards». Consultado em 16 de maio de 2010 
  9. «Favorite nonfiction of 2009 from the L.A. Times». Los Angeles Times. 3 de dezembro de 2009. Consultado em 16 de maio de 2010 

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