Comadre Fulozinha é uma criatura do folclore brasileiro, muitas vezes chamada também de "Mãe da Mata". Seu nome deriva provavelmente da pronúncia regional de "Comadre Florzinha" e ela é frequentemente confundida com a Caipora, sendo ambas consideradas uma variação da mesma lenda. Em alguns lugares, acredita-se que ambas sejam o mesmo ser. Criatura oriunda do Nordeste brasileiro, sendo mais popular em áreas do sertão.
A Comadre pode assustar quem esteja andando a cavalo na mata sem lhe deixar uma oferenda. Ela amarra o rabo e a crina do animal de tal forma que ninguém consegue desatar os nós. A ela também são atribuídos "causos" semelhantes contados pelos anciãos das regiões rurais, onde os rabos dos cavalos no estábulo amanhecem amarrados da mesma maneira. Em algumas regiões também é conhecida como uma entidade que protege a floresta,[1] daí sua semelhança com a Caipora. Segundo alguns, no entanto, ela não gosta de ser confundida com esta, dando em quem as confunde uma surra com urtiga, uma planta que causa muita coceira, ou utilizando seus longos cabelos. Até hoje são comuns relatos de pessoas que presenciam suas aparições nas zonas de floresta.[2]
No culto da Jurema na Paraíba ela é considerada uma entidade divina e tem caráter ambíguo, agindo para o mal e para o bem.