Um comendador era um freire cavaleiro duma Ordem religiosa e Militar, nomeado para gerir uma comenda, ou seja um conjunto de bens (terras, padroado, fornos…) dessa mesma Ordem.[1] Nas "terras de combate" ( Terra Santa e sul da Península Ibérica), as comendas eram fortificações ou áreas rurais com um castelo que o comendador tinha a obrigação de defender dos inimigos.[2] Atualmente (desde quando o liberalismo no século XIX extinguiu as comendas (bens imóveis), e incorporou os bens das Ordens regulares e militares aos bens do Tesouro Público (1834 em Portugal[3]), refere-se a uma distinção de mérito duma Ordem honorífica, de grau intermediário, em forma de condecoração, medalha ou fita, que pende do pescoço, dada a personalidades que contribuem para o engrandecimento da sociedade, seja por seus trabalhos ou influência social, política ou económica.[2]