Comendador

Comendador da Ordem de Cristo (1825)

Um comendador era um freire cavaleiro duma Ordem religiosa e Militar, nomeado para gerir uma comenda, ou seja um conjunto de bens (terras, padroado, fornos…) dessa mesma Ordem.[1] Nas "terras de combate" ( Terra Santa e sul da Península Ibérica), as comendas eram fortificações ou áreas rurais com um castelo que o comendador tinha a obrigação de defender dos inimigos.[2] Atualmente (desde quando o liberalismo no século XIX extinguiu as comendas (bens imóveis), e incorporou os bens das Ordens regulares e militares aos bens do Tesouro Público (1834 em Portugal[3]), refere-se a uma distinção de mérito duma Ordem honorífica, de grau intermediário, em forma de condecoração, medalha ou fita, que pende do pescoço, dada a personalidades que contribuem para o engrandecimento da sociedade, seja por seus trabalhos ou influência social, política ou económica.[2]

  1. Militarium Ordinum Analecta, Nº 1, 1997, p. 50, Ordens Militares no Reinado de D. João, A Ordem de Cristo durante o mestrado de D. Lopo Dias de Sousa (1373?-1417), Isabel Luísa Morgado de Sousa e Silva, Universidade Portucalense - Infante D. Henrique, Publicação anual do seminário internacional de ordens militares, Fundação Eng. António de Almeida
  2. a b Redação do Aulete (2007). «Verbete "comenda"». Dicionário Caldas Aulete. Consultado em 10 de fevereiro de 2014 
  3. Pelo Decreto de 14 de Julho de 1834, os bens das ordens militares são incorporados aos bens do estado e as comendas são extintas. "A venda dos bens nacionais (1834-43): uma primeira abordagem, em Análise Social, vol. XVI"(61-62), 1980-lº-2º,p 88 de Luís Espinha da Silveira, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa

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