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Descoberta | |
Descoberto por | Carolyn Shoemaker Eugene Shoemaker David Levy |
Data | 24 de março de 1993 |
Informações orbitais | |
Excentricidade (e) | 0,207 |
Semieixo maior (a) | 6,787 ua |
Periélio (q) | 5,379 ua |
Afélio (Q) | 8,195 ua |
Período orbital (P) | 17,68 anos |
Inclinação (i) | 5,823° |
Propriedades físicas | |
Dimensões | 1,8 km (1,1 mi) |
Shoemaker-Levy 9 (formalmente designado como D/1993 F2)[1][2][3] foi um cometa descoberto pelos astrônomos Carolyn Shoemaker, Eugene Shoemaker e David H. Levy em 24 de março de 1993, em uma fotografia tirada pelo telescópio Schmidt do Observatório Palomar na Califórnia. Esse cometa se partiu em pedaços e colidiu com Júpiter em julho de 1994, fornecendo a primeira observação direta de uma colisão extraterrestre entre dois corpos do Sistema Solar.[4] Isso gerou muita cobertura na mídia, e o cometa foi observado por astrônomos do mundo inteiro. A colisão também forneceu novas informações sobre Júpiter e destacou sua função em reduzir os detritos espaciais no sistema solar interior. Ele foi o primeiro cometa a ser visto orbitando um planeta, e provavelmente foi capturado por Júpiter cerca 25 anos antes do impacto.
Cálculos mostraram que o cometa passou o limite de Roche de Júpiter em julho de 1992, e as forças de maré do planeta fizeram com que ele fosse fragmentado em vários pedaços de até 2 km de diâmetro. Esses fragmentos colidiram no hemisfério sul de Júpiter entre 16 de julho e 22 de julho de 1994, a uma velocidade de 60 km/s. As manchas que o impacto causou foram mais fáceis de visualizar do que a Grande Mancha Vermelha e ficaram visíveis durante meses.