Conclave de setembro de 1503 | |||||||
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O Papa Pio III | |||||||
Data e localização | |||||||
Pessoas-chave | |||||||
Decano | Giuliano Della Rovere[1] ou Oliviero Carafa[2] | ||||||
Vice-Decano | Jorge da Costa[1][2] | ||||||
Camerlengo | Raffaele Riario[2] | ||||||
Protopresbítero | Luis Juan de Milà y Borja | ||||||
Protodiácono | Raffaele Riario[2] | ||||||
Eleição | |||||||
Eleito | Papa Pio III (Francesco Todeschini-Piccolomini) | ||||||
Participantes | 37 | ||||||
Ausentes | 8 | ||||||
Escrutínios | 2 | ||||||
Cronologia | |||||||
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O conclave papal celebrado em setembro de 1503 elegeu a Francesco Todeschini-Piccolomini como o Papa Pio III para suceder ao Papa Alexandre VI. O conclave ocorreu durante as Guerras Italianas, assim, ocorreu rodeado por três exércitos potencialmente hostis, comandados por Luís XII da França, Fernando II de Aragão e pelo cardeal César Bórgia (filho de Alexandre VI).
A participação de trinta e nove cardeais foi possível pelo retardo nos funerais de Alexandre VI, além de tornar esse conclave no maior da história, até então, em número de eleitores. Havia 21 cardeais italianos, 11 espanhóis e 7 franceses. Uma convergência de fatores desfez anos de planejamento por parte de Luís XII e seu predecessor Carlos VII da França para promover a candidatura de Georges D'Amboise. Depois de ter recebido menos votos do que o esperado na primeira votação pela candidatura independente de Giuliano della Rovere e a perda do controle dos cardeais espanhóis por César Bórgia, D'Amboise deu seu apoio a Francesco Piccolomini, que foi eleito Papa Pio III na segunda votação, apesar de ter recebido apenas quatro votos na primeira.