Conjunto Nacional

Conjunto Nacional
Conjunto Nacional
Fachada do Conjunto Nacional. No alto, o relógio-termômetro.
Localização Avenida Paulista, 2073
São Paulo (SP), Brasil
Inauguração 1956
Proprietário Grupo Savoy
Números
Lojas 66[1]
Área Total construída: 111 083,24
Estacionamento 716 vagas
Salas de
cinema
2 salas CineArte
Página oficial www.ccn.com.br

O Conjunto Nacional é um edifício e centro comercial da cidade de São Paulo, Brasil. Ocupa a quadra delimitada pela Avenida Paulista, Rua Augusta, Alameda Santos e Rua Padre João Manuel. O projeto é de autoria do arquiteto David Libeskind e caracteriza-se por ser um dos primeiros grandes edifícios modernos multifuncionais implantados na cidade de São Paulo.[2]

O conjunto começou a ser construído em 1952, após a decisão do empresário judeu argentino José Tjurs de edificar uma grande construção na Avenida Paulista - a qual, até então, possuía caráter predominantemente residencial. Sua intenção era reunir em um mesmo prédio hotel e centro comercial. No final dos anos 1950, como a prefeitura não permitiu a construção do hotel no local, foram executadas algumas modificações no projeto original de David Libeskind. A construção do Conjunto Nacional demorou três anos.[3]

O complexo caracteriza-se pela mistura de diferentes usos em uma mesma estrutura urbana: verificam-se no Conjunto Nacional os usos residencial, comercial, serviços e lazer. A relação entre os usos coletivos - comércio, lazer - e os usos privados - residências - dá-se pela composição entre duas lâminas: na lâmina horizontal, que ocupa toda a quadra na qual se implanta o edifício -, encontra-se uma galeria comercial e na lâmina vertical, a qual ocupa apenas uma parte da projeção do terreno, encontram-se os apartamentos. As galerias convergem para uma área central, onde uma rampa conduz ao mezanino. Ali, há quatro entradas disponíveis (uma em cada uma das ruas que formam a quadra onde se situa o prédio). A lâmina superior conta com 25 pavimentos, que dispõem de três entradas independentes. A galeria proposta no Conjunto Nacional transformou-se em um paradigma arquitetônico para projetos de edifícios similares na área central de São Paulo durante a década de 1950.

O Conjunto Nacional apresenta restaurantes (entre eles o Grill Hall, o Tenda Paulista, o Súbito e o Restaurante Viena[4]), escritórios e outros tipos de estabelecimentos de comércio e prestação de serviços (como drogarias, casa de câmbio, academia e lojas[4]), além da maior livraria da América Latina em área construída, a Cultura. Abrigou por muitos anos o Cine Astor e o Restaurante Fasano. O Conjunto Nacional apresenta também uma unidade da Caixa Cultural, em que ocorre exposições de arte e apresentações de teatro e dança.[4] Em 2005, a edificação foi tombada pelo Condephaat, o conselho estadual de defesa do patrimônio histórico e arquitetônico.

  1. «Raio X do Conjunto Nacional». Consultado em 28 de agosto de 2016 
  2. «GUIA DE BENS CULTURAIS DA CIDADE DE SÃO PAULO». Guia de Bens Culturais da Cidade de São Paulo. Prefeitura de São Paulo. 2 de dezembro de 2012. Consultado em 5 de setembro de 2016 [ligação inativa]
  3. «Conjunto Nacional | Da Redação | VEJA SÃO PAULO». 16 de junho de 2015 
  4. a b c Omuro, Adriana. «Conjunto Nacional». www.cidadedesaopaulo.com. Consultado em 23 de abril de 2017 

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